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Prisão para 11 islamitas que planejaram atentados em Londres

O líder do grupo, Irfan Naseer, 31 anos, foi sentenciado à prisão perpétua e deverá cumprir ao menos 18 anos de sua pena

Londres: o promotor Brian Altman declarou que os acusados previam "cometer um ou vários atos de terrorismo em uma escala que poderia ser maior do que a dos atentados de Londres". (Oli Scarff/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 14h43.

Londres - Onze islamitas britânicos que planejaram para a Al-Qaeda realizar atentados - descritos durante o julgamento como potencialmente mais mortíferos do que os de 7 de julho de 2005 em Londres - foram condenados nesta sexta-feira a longas penas de prisão.

O líder do grupo, Irfan Naseer, 31 anos, foi sentenciado à prisão perpétua e deverá cumprir ao menos 18 anos de sua pena, segundo determinou o juiz Richard Henriques, do tribunal de Woolwich (sul de Londres).

Seus dois principais cúmplices, Irfan Khalid, de 28 anos, e Ashik Ali, de 28, foram sentenciados a 18 e 15 anos de prisão, dos quais deverão cumprir 12 e 10 anos, respectivamente.

Os três, todos residentes em Birmingham (centro da Inglaterra), foram os artífices de uma trama para fazer explodir até oito mochilas com bombas e outros artefatos em zonas muito movimentadas, apesar de a polícia jamais ter conseguido determinar concretamente os objetivos.

"Sua conspiração teve a bênção da Al-Qaeda", declarou o juiz.

Outros sete membros da célula receberam penas menores, entre três e seis anos, enquanto que o suposto 'chefe financeiro', Rahin Ahmed, foi condenado a 17 anos, com seis de pena mínima.


Os homens, que sempre negaram as acusações, foram considerados culpados de vários delitos sob a lei antiterrorista, entre eles planejamento de atentados, arrecadação de fundos com fins terroristas e recrutamento com fins terroristas.

Segundo o juiz, Naseer tentou recrutar uma equipe de homens-bomba e enviou quatro aspirantes a jihadistas ao Paquistão para que recebessem treinamento.

Durante o julgamento, o promotor Brian Altman declarou que os acusados previam "cometer um ou vários atos de terrorismo em uma escala que poderia ser maior do que a dos atentados de Londres".

Antes de sua prisão, os serviços de inteligência interceptaram conversas nas quais os homens discutiam seus planos. Numa das gravações, Naseer falava da fabricação de um veneno mortal e da preparação de um caminhão-bomba.

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Londres - Onze islamitas britânicos que planejaram para a Al-Qaeda realizar atentados - descritos durante o julgamento como potencialmente mais mortíferos do que os de 7 de julho de 2005 em Londres - foram condenados nesta sexta-feira a longas penas de prisão.

O líder do grupo, Irfan Naseer, 31 anos, foi sentenciado à prisão perpétua e deverá cumprir ao menos 18 anos de sua pena, segundo determinou o juiz Richard Henriques, do tribunal de Woolwich (sul de Londres).

Seus dois principais cúmplices, Irfan Khalid, de 28 anos, e Ashik Ali, de 28, foram sentenciados a 18 e 15 anos de prisão, dos quais deverão cumprir 12 e 10 anos, respectivamente.

Os três, todos residentes em Birmingham (centro da Inglaterra), foram os artífices de uma trama para fazer explodir até oito mochilas com bombas e outros artefatos em zonas muito movimentadas, apesar de a polícia jamais ter conseguido determinar concretamente os objetivos.

"Sua conspiração teve a bênção da Al-Qaeda", declarou o juiz.

Outros sete membros da célula receberam penas menores, entre três e seis anos, enquanto que o suposto 'chefe financeiro', Rahin Ahmed, foi condenado a 17 anos, com seis de pena mínima.


Os homens, que sempre negaram as acusações, foram considerados culpados de vários delitos sob a lei antiterrorista, entre eles planejamento de atentados, arrecadação de fundos com fins terroristas e recrutamento com fins terroristas.

Segundo o juiz, Naseer tentou recrutar uma equipe de homens-bomba e enviou quatro aspirantes a jihadistas ao Paquistão para que recebessem treinamento.

Durante o julgamento, o promotor Brian Altman declarou que os acusados previam "cometer um ou vários atos de terrorismo em uma escala que poderia ser maior do que a dos atentados de Londres".

Antes de sua prisão, os serviços de inteligência interceptaram conversas nas quais os homens discutiam seus planos. Numa das gravações, Naseer falava da fabricação de um veneno mortal e da preparação de um caminhão-bomba.

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