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Governo transitório da Líbia será formado em 1 mês, diz primeiro-ministro

Novo gabinete terá pela frente o desafio de organizar as próximas eleições gerais

Jibril evitou comentar a polêmica suscitada em torno das condições da morte de Kadafi (Abdullah Doma/AFP)

Jibril evitou comentar a polêmica suscitada em torno das condições da morte de Kadafi (Abdullah Doma/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2011 às 14h37.

Amã - O primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mahmoud Jibril, anunciou neste domingo que já iniciaram as consultas para a formação de um novo Governo transitório na Líbia, cuja composição será conhecida no prazo de um mês.

Em declarações aos jornalistas durante um fórum econômico realizado na Jordânia, Jibril não esclareceu se abandonará a primeira linha da política como tinha anunciado ou se aceitará fazer parte da nova autoridade.

O primeiro-ministro detalhou que o novo gabinete terá pela frente o desafio de organizar as próximas eleições gerais, das quais sairá uma Assembleia Constituinte e que serão as primeiras que serão realizadas na Líbia após os 42 anos de regime ditatorial.

Neste sentido, um comitê saído dessa assembleia será o encarregado de redigir a nova constituição da Líbia, texto que depois será submetido a plebiscito, acrescentou.

Jibril espera que o CNT, que nasceu como o órgão político dos revolucionários contra o regime ditatorial de Muammar Kadafi, se dissolva após todo este processo, que deve durar pelo menos nove meses.

O dirigente líbio destacou que agora o CNT dará 'prioridade' ao restabelecimento da segurança e da disciplina e ao recolhimento das armas que foram entregues aos líbios para que participassem do conflito.

Em relação à polêmica suscitada por volta das condições da morte de Kadafi, Jibril insistiu na versão oficial que o ditador foi assassinado durante um tiroteio após sua captura e enquanto era transferido de Sirte para Misrata.

'No entanto, não está claro até agora se o disparo que matou Kadafi veio de sua guarda republicana ou dos revolucionários', comentou o primeiro-ministro interino.

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