Exame Logo

Primeiro-ministro da Tunísia adia formação de governo

"Houve uma evolução e avanços em todos os pontos abordados", afirmou o primeiro-ministro Hamadi Jebali

Jebali chega à rodada de consultas com outros partidos: ele já indicou que, se não obtiver o apoio da classe política, iria renunciar neste sábado (AFP/ Gianluigi Guercia)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 19h54.

Túnis - As negociações para formar um novo governo apolítico na Tunísia prosseguirão na segunda-feira, anunciou nesta sexta-feira o primeiro-ministro Hamadi Jebali, ao término de uma longa reunião com os chefes dos partidos da coalizão governamental.

"Houve uma evolução e avanços em todos os pontos abordados", afirmou Jebali aos jornalistas.

"Por essa razão, decidimos continuar conversando na segunda", acrescentou Jebali, que prometei deixar o cargo em caso de fracasso das negociações realizadas em meio à maior crise que o país vive depois da revolução.

Jebali se reuniu em um palácio de Cartago, nos subúrbios de Túnis, com os dirigentes dos partidos para apresentar a composição do governo sem personalidades políticos de primeiro plano, na qual trabalha desde 6 de fevereiro, dia do assassinato do opositor Chokri Belaid.

Jebali já indicou que, se não obtiver o apoio da classe política, iria renunciar neste sábado, 14 meses depois de chegar ao poder.

Seu próprio partido, o Ennahda, o Congresso Para a República (CPR, laico), do presidente Moncef Marzuki, e outras duas pequenas formações políticas querem um gabinete que reúna políticos e tecnocratas.

Se os deputados desses movimentos continuarem solidários com suas respectivas direções, disporão de uma maioria suficiente para censurar Jebali na Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

Veja também

Túnis - As negociações para formar um novo governo apolítico na Tunísia prosseguirão na segunda-feira, anunciou nesta sexta-feira o primeiro-ministro Hamadi Jebali, ao término de uma longa reunião com os chefes dos partidos da coalizão governamental.

"Houve uma evolução e avanços em todos os pontos abordados", afirmou Jebali aos jornalistas.

"Por essa razão, decidimos continuar conversando na segunda", acrescentou Jebali, que prometei deixar o cargo em caso de fracasso das negociações realizadas em meio à maior crise que o país vive depois da revolução.

Jebali se reuniu em um palácio de Cartago, nos subúrbios de Túnis, com os dirigentes dos partidos para apresentar a composição do governo sem personalidades políticos de primeiro plano, na qual trabalha desde 6 de fevereiro, dia do assassinato do opositor Chokri Belaid.

Jebali já indicou que, se não obtiver o apoio da classe política, iria renunciar neste sábado, 14 meses depois de chegar ao poder.

Seu próprio partido, o Ennahda, o Congresso Para a República (CPR, laico), do presidente Moncef Marzuki, e outras duas pequenas formações políticas querem um gabinete que reúna políticos e tecnocratas.

Se os deputados desses movimentos continuarem solidários com suas respectivas direções, disporão de uma maioria suficiente para censurar Jebali na Assembleia Nacional Constituinte (ANC).

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPrimavera árabeTunísia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame