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PRI pede que oposição deixe pra trás as confrontos no México

"O cumprimento das sentenças judiciais definitivas é o sustento da justiça, da harmonia social e da paz", disse Coldwell

Peña Nieto discursa após a divulgação dos primeiros resultados: o partido de Peña Nieto reconheceu a "exemplar participação dos cidadãos na organização e vigilância do pleito" (Yuri Cortez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 20h44.

México - O Partido Revolucionário Institucional (PRI) pediu nesta sexta-feira que sejam "deixadas para trás as confrontações políticas" após a decisão do Tribunal Eleitoral mexicano de validar os resultados das últimas eleições, vencida pelo candidato do partido, Enrique Peña Nieto.

Em mensagem enviada para a imprensa, o presidente do partido, Pedro Joaquín Coldwell, pediu "aos dirigentes e ao ex-candidato da coalizão Movimento Progressista que respeitem as sólidas instituições eleitorais" do México e a "acatem a resolução" que ontem decidiu não anular as eleições.

"O cumprimento das sentenças judiciais definitivas é o sustento da justiça, da harmonia social e da paz", disse Coldwell, ao falar sobre a decisão do Tribunal Eleitoral de não acatar a reivindicação de anulação das eleições apresentada pela esquerda, liderada por Andrés Manuel López Obrador.

O PRI destacou "a solidez jurídica, o profissionalismo e a imparcialidade dos magistrados integrantes da Sala Superior do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF)", que por unanimidade consideraram infundados os argumentos apresentados por Obrador e sua equipe.

"Com isso se deu por concluída a fase contenciosa e impugnativa do processo eleitoral federal do ano em curso, e ficou plenamente credenciada a legitimidade do triunfo obtido nas urnas por Enrique Peña Nieto", disse Coldwell.


O representante do PRI reiterou a plena disposição de seu partido "de dialogar com todas as forças políticas do país para construir acordos que propiciem o crescimento econômico, a geração de empregos, a segurança pública, a diminuição da violência, o combate à corrupção e a transparência governamental".

Segundo Coldwell, é o momento de se "empreender os trabalhos necessários e urgentes em benefício da vida e do desenvolvimento dos mexicanos, que esperam e vão exigir de todos os funcionários eleitos em 1º de julho bons resultados e prestação de contas desde o primeiro dia de sua gestão".

O partido de Peña Nieto reconheceu a "exemplar participação dos cidadãos na organização e vigilância do pleito", assim como "a atuação responsável das autoridades eleitorais" no processo que está para ser concluído.

A impugnação apresentada pelo Movimento Progressista buscava a anulação das últimas eleições presidenciais com o argumento de que não foram "livres" nem "autênticas".

Após não aceitar a reivindicação, o Tribunal Eleitoral convocou hoje uma sessão pública na qual anunciará a contagem final das eleições presidenciais, emitirá sua declaração de validade do pleito e nomeará Peña Nieto como vencedor.

Nas eleições de 1º de julho, o candidato do PRI obteve 38,2% dos votos (19,2 milhões), à frente do esquerdista López Obrador, que ficou com 31,6% do total (15,89 milhões de votos).

Após a mensagem de Coldwell, o líder esquerdista anunciou que não aceita a decisão do Tribunal Eleitoral e chamou seus simpatizantes à desobediência civil "pela via pacífica" com uma primeira concentração no dia 9 de setembro no Zócalo (Praça da Constitução) da Cidade do México.

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México - O Partido Revolucionário Institucional (PRI) pediu nesta sexta-feira que sejam "deixadas para trás as confrontações políticas" após a decisão do Tribunal Eleitoral mexicano de validar os resultados das últimas eleições, vencida pelo candidato do partido, Enrique Peña Nieto.

Em mensagem enviada para a imprensa, o presidente do partido, Pedro Joaquín Coldwell, pediu "aos dirigentes e ao ex-candidato da coalizão Movimento Progressista que respeitem as sólidas instituições eleitorais" do México e a "acatem a resolução" que ontem decidiu não anular as eleições.

"O cumprimento das sentenças judiciais definitivas é o sustento da justiça, da harmonia social e da paz", disse Coldwell, ao falar sobre a decisão do Tribunal Eleitoral de não acatar a reivindicação de anulação das eleições apresentada pela esquerda, liderada por Andrés Manuel López Obrador.

O PRI destacou "a solidez jurídica, o profissionalismo e a imparcialidade dos magistrados integrantes da Sala Superior do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF)", que por unanimidade consideraram infundados os argumentos apresentados por Obrador e sua equipe.

"Com isso se deu por concluída a fase contenciosa e impugnativa do processo eleitoral federal do ano em curso, e ficou plenamente credenciada a legitimidade do triunfo obtido nas urnas por Enrique Peña Nieto", disse Coldwell.


O representante do PRI reiterou a plena disposição de seu partido "de dialogar com todas as forças políticas do país para construir acordos que propiciem o crescimento econômico, a geração de empregos, a segurança pública, a diminuição da violência, o combate à corrupção e a transparência governamental".

Segundo Coldwell, é o momento de se "empreender os trabalhos necessários e urgentes em benefício da vida e do desenvolvimento dos mexicanos, que esperam e vão exigir de todos os funcionários eleitos em 1º de julho bons resultados e prestação de contas desde o primeiro dia de sua gestão".

O partido de Peña Nieto reconheceu a "exemplar participação dos cidadãos na organização e vigilância do pleito", assim como "a atuação responsável das autoridades eleitorais" no processo que está para ser concluído.

A impugnação apresentada pelo Movimento Progressista buscava a anulação das últimas eleições presidenciais com o argumento de que não foram "livres" nem "autênticas".

Após não aceitar a reivindicação, o Tribunal Eleitoral convocou hoje uma sessão pública na qual anunciará a contagem final das eleições presidenciais, emitirá sua declaração de validade do pleito e nomeará Peña Nieto como vencedor.

Nas eleições de 1º de julho, o candidato do PRI obteve 38,2% dos votos (19,2 milhões), à frente do esquerdista López Obrador, que ficou com 31,6% do total (15,89 milhões de votos).

Após a mensagem de Coldwell, o líder esquerdista anunciou que não aceita a decisão do Tribunal Eleitoral e chamou seus simpatizantes à desobediência civil "pela via pacífica" com uma primeira concentração no dia 9 de setembro no Zócalo (Praça da Constitução) da Cidade do México.

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