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Pressão segue sobre Saleh, acusado de querer assassinar rival

Governo de Washington continua pedindo transição rápida para seu aliado iemenita

Militar iemenita em protesto na capital: EUA podem estar para retirar apoio ao país (Ahmad Gharabli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 15h16.

Sanaa - Os iemenitas se manifestaram em massa nesta quarta-feira para exigir a demissão do presidente Ali Abdullah Saleh, acusado por seu principal adversário de querer assassiná-lo, no momento em que Washington pressiona seu aliado na guerra contra o terrorismo por uma transição rápida.

Um manifestante foi morto a tiros na terça-feira à noite em Taez, no sul de Sanaa, segundo testemunhas, o que eleva a pelo menos 25 mortes em dois dias o registro da onda de violência em Taez, Hodeida, no Mar Vermelho, e na capital Sanaa.

Centenas de milhares de manifestantes exigem o fim do regime estavam novamente nesta quarta-feira nas ruas de Taez, assim como em Aden (sul), onde oito militantes foram presos pela polícia, segundo testemunhas.

"Saia, Ali", "O povo quer a queda do regime", bradava a multidão reunida na "Praça da Liberdade", epicentro do movimento de contestação desde fevereiro em Taez.

O general Ali Mohsen al-Ahmar, comandante da Região Nordeste e da Primeira Divisão Blindada, que se uniu no dia 21 de março ao movimento de contestação, acusou o chefe de Estado de ter tentado eliminá-lo em uma emboscada nesta terça-feira em Sanaa.

Em um comunicado, ele explicou que enviados tribais foram ao QG da 1ª Divisão Blindada e pediram-no que fosse ao encontro de Saleh.


No momento em que se reunia com os emissários, "homens da guarda do presidente que estavam junto com os emissários começaram a atirar na sua direção junto com os representantes tribais", segundo o texto.

A retomada da violência no Iêmen suscitou fortes reações no mundo.

A Casa Branca "condenou firmemente o uso da violência pelas forças do governo".

"O presidente Saleh deve encontrar uma solução para o impasse político com a oposição para que uma mudança política digna possa ocorra em curto prazo de forma ordenada e pacífica", insistiu nesta terça-feira seu porta-voz, Jay Carney.

O New York Times afirmou domingo que o governo americano estava prestes a retirar o seu apoio ao presidente Saleh.

Em Londres, o ministro das Relações Exteriores William Hague pediu a Saleh que "diga claramente que está pronto para se comprometer a partir de agora em um processo global de transição política" e estabeleça um "mapa do caminho para eleições livres e equitativas".

O Ministério italiano das Relações Exteriores desejou "um estabelecimento, o mais rápido possível, de um diálogo construtivo com aqueles que exigem pacificamente o início de um novo período de reformas".

A União Europeia pediu que Saleh inicie "sem demora" uma transição política.

A Anistia Internacional alertou para qualquer acordo que garanta a impunidade dos responsáveis pela violência que provocou a morte de dezenas de manifestantes, principalmente, na "sexta-feira negra", no dia 18 de março, durante a qual 52 manifestantes foram mortos a tiros.

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Sanaa - Os iemenitas se manifestaram em massa nesta quarta-feira para exigir a demissão do presidente Ali Abdullah Saleh, acusado por seu principal adversário de querer assassiná-lo, no momento em que Washington pressiona seu aliado na guerra contra o terrorismo por uma transição rápida.

Um manifestante foi morto a tiros na terça-feira à noite em Taez, no sul de Sanaa, segundo testemunhas, o que eleva a pelo menos 25 mortes em dois dias o registro da onda de violência em Taez, Hodeida, no Mar Vermelho, e na capital Sanaa.

Centenas de milhares de manifestantes exigem o fim do regime estavam novamente nesta quarta-feira nas ruas de Taez, assim como em Aden (sul), onde oito militantes foram presos pela polícia, segundo testemunhas.

"Saia, Ali", "O povo quer a queda do regime", bradava a multidão reunida na "Praça da Liberdade", epicentro do movimento de contestação desde fevereiro em Taez.

O general Ali Mohsen al-Ahmar, comandante da Região Nordeste e da Primeira Divisão Blindada, que se uniu no dia 21 de março ao movimento de contestação, acusou o chefe de Estado de ter tentado eliminá-lo em uma emboscada nesta terça-feira em Sanaa.

Em um comunicado, ele explicou que enviados tribais foram ao QG da 1ª Divisão Blindada e pediram-no que fosse ao encontro de Saleh.


No momento em que se reunia com os emissários, "homens da guarda do presidente que estavam junto com os emissários começaram a atirar na sua direção junto com os representantes tribais", segundo o texto.

A retomada da violência no Iêmen suscitou fortes reações no mundo.

A Casa Branca "condenou firmemente o uso da violência pelas forças do governo".

"O presidente Saleh deve encontrar uma solução para o impasse político com a oposição para que uma mudança política digna possa ocorra em curto prazo de forma ordenada e pacífica", insistiu nesta terça-feira seu porta-voz, Jay Carney.

O New York Times afirmou domingo que o governo americano estava prestes a retirar o seu apoio ao presidente Saleh.

Em Londres, o ministro das Relações Exteriores William Hague pediu a Saleh que "diga claramente que está pronto para se comprometer a partir de agora em um processo global de transição política" e estabeleça um "mapa do caminho para eleições livres e equitativas".

O Ministério italiano das Relações Exteriores desejou "um estabelecimento, o mais rápido possível, de um diálogo construtivo com aqueles que exigem pacificamente o início de um novo período de reformas".

A União Europeia pediu que Saleh inicie "sem demora" uma transição política.

A Anistia Internacional alertou para qualquer acordo que garanta a impunidade dos responsáveis pela violência que provocou a morte de dezenas de manifestantes, principalmente, na "sexta-feira negra", no dia 18 de março, durante a qual 52 manifestantes foram mortos a tiros.

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