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Presidente venezuelano diz que Maradona deveria assumir Fifa

O governante venezuelano diz que "Maradona vem denunciando há décadas" a corrupção no futebol


	O astro argentino é um admirador declarado do projeto socialista do já falecido presidente Hugo Chávez e tem repetidamente elogiado Maduro
 (Getty Images)

O astro argentino é um admirador declarado do projeto socialista do já falecido presidente Hugo Chávez e tem repetidamente elogiado Maduro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 14h35.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs que Diego Maradona assuma o comando da Fifa e anunciou que o Ministério Público do país abriu uma investigação sobre a Federação Venezuelana de Futebol após o máximo dirigente dessa entidade ser vinculado a atos de corrupção.

Em seu programa semanal de rádio e televisão "Em Contato com Maduro", o mandatário fez comentários sobre futebol após Joseph Blatter decidir sair da presidência da Fifa em meio a um escândalo de corrupção.

"Eu acho e assim opino humildemente da Venezuela que deve ser convocado um processo constitucional" na Fifa para extirpar "as máfias que se movimentam através de contratos e gerem os jogadores como se eles fossem escravos".

O governante venezuelano acrescentou que "Maradona vem denunciando há décadas" a corrupção no futebol. Em seguida, Maduro disse que "o presidente da Fifa deve ser Diego Armando Maradona ou alguém como ele".

O astro argentino é um admirador declarado do projeto socialista do já falecido presidente Hugo Chávez e tem repetidamente elogiado Maduro, seu herdeiro político.

O presidente da Federação Venezuelana de Futebol, Rafael Esquivel, foi um dos sete dirigentes detidos na semana passada, em Zurique, na Suíça, sob a acusação de corrupção. Ele deixou o cargo, que ocupava desde 1998 após ser detido.

"Fui informado pelo Gabinete do Procurador-Geral que o Ministério Público ordenou uma investigação abrangente sobre a Federação Venezuelana de Futebol e como chefe de Estado apoio em todas as suas partes, que se faça uma investigação completa", disse.

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