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Presidente ucraniano diz que mantém controle sobre Kiev

"É nosso Exército que controla Kiev e as principais cidades ao redor da capital", disse Volodimir Zelensky em vídeo neste sábado

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky: país está em guerra contra a Rússia (SERGEI SUPINSKY/Getty Images)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky: país está em guerra contra a Rússia (SERGEI SUPINSKY/Getty Images)

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AFP

Publicado em 26 de fevereiro de 2022 às 08h43.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2022 às 08h52.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, disse neste sábado (26) que "desmantelou" o plano da Rússia, no terceiro dia da invasão contra seu país, em um vídeo no qual pediu aos russos para pressionarem Vladimir Putin a parar a guerra.

Também pediu à Alemanha e à Hungria que tenham o "valor" de apoiar uma moção para excluir a Rússia do sistema de transações financeiras internacionais SWIFT, um instrumento fundamental das finanças globais.

"Mantivemo-nos firmes e repelimos com sucesso os ataques dos inimigos. Os combates continuam em muitas cidades e regiões do país (...) mas é o nosso Exército que controla Kiev e as principais cidades ao redor da capital", disse Zelensky, em um vídeo publicado no Facebook.

"Os ocupantes queriam bloquear o centro do nosso Estado e colocar marionetes, como em Donetsk. Conseguimos desmantelar o plano deles", acrescentou Zelensky, afirmando que o Exército russo "não obteve vantagem alguma".

Ele também acusou as tropas russas de atacarem zonas residenciais e de tentarem destruir instalações elétricas.

Em um apelo aos países ocidentais para que endureçam sua posição contra a Rússia, o presidente disse que a Ucrânia "tem o direito de obter sua adesão à União Europeia".

Ele também se dirigiu aos russos, convocando-os a pedirem a seu governo que "pare a guerra imediatamente". "Sabemos que muitas pessoas estão chocadas com a mesquinhez e crueldade de seu governo", disse ele.

Em várias cidades russas, incluindo Moscou e São Petersburgo, manifestações contra a guerra foram violentamente reprimidas no início da invasão da Ucrânia, na quinta-feira (24).

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