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Presidente turco pede para França deixar mediação no Cáucaso

Abdullah Gül acusou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, de possuir 'preconceitos' que poderiam prejudicar as relações franco-turcas

Segundo o chefe do Estado turco, Sarkozy não teria respondido suas ligações antes da Assembleia Nacional francesa aprovar uma lei que penaliza a negação do massacre de milhares de armênios em 1915 (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 11h38.

Ancara - O presidente turco, Abdullah Gül, pediu nesta sexta-feira que a França deixe o Grupo de Minsk, espécie de mediador do conflito entre a Armênia e o Azerbaijão, por ter perdido sua neutralidade ao tramitar uma lei que penaliza a negação do genocídio armênio durante o domínio do Império Otomano.

Abdullah Gül também acusou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, de possuir 'preconceitos' que poderiam prejudicar as relações franco-turcas.

Segundo o chefe do Estado turco, Sarkozy não teria respondido suas ligações antes da Assembleia Nacional francesa aprovar uma lei que penaliza a negação do massacre de milhares de armênios em 1915.

A lei, que prevê castigos de um ano de prisão e 45 mil euros de multa pela negação do genocídio, ainda precisa ser aprovada pelo Senado francês para entrar em vigor.

Gül expressou também seu apoio à suspensão das relações militares e políticas entre ambos os países, além das consultas ao embaixador turco em Paris, medidas que foram anunciadas na última quinta-feira pelo primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

'Estamos tristes. Nossa reação está justificada e será mantida', assegurou Gül, refletindo assim a visão oficial da Turquia, que define os massacres de armênios no Império Otomano como lamentáveis excessos produzidos durante a guerra com a Rússia, mas não como genocídio.

Ao lado da Rússia e dos Estados Unidos, a França é um das três nações co-presidentes do Grupo de Minsk, que foi formado em 1992 pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa buscar uma solução pacífica à disputa entre Armênia e o Azerbaijão pela região de Nagorno-Karabakh.

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Abdullah Gül também acusou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, de possuir 'preconceitos' que poderiam prejudicar as relações franco-turcas.

Segundo o chefe do Estado turco, Sarkozy não teria respondido suas ligações antes da Assembleia Nacional francesa aprovar uma lei que penaliza a negação do massacre de milhares de armênios em 1915.

A lei, que prevê castigos de um ano de prisão e 45 mil euros de multa pela negação do genocídio, ainda precisa ser aprovada pelo Senado francês para entrar em vigor.

Gül expressou também seu apoio à suspensão das relações militares e políticas entre ambos os países, além das consultas ao embaixador turco em Paris, medidas que foram anunciadas na última quinta-feira pelo primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

'Estamos tristes. Nossa reação está justificada e será mantida', assegurou Gül, refletindo assim a visão oficial da Turquia, que define os massacres de armênios no Império Otomano como lamentáveis excessos produzidos durante a guerra com a Rússia, mas não como genocídio.

Ao lado da Rússia e dos Estados Unidos, a França é um das três nações co-presidentes do Grupo de Minsk, que foi formado em 1992 pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa buscar uma solução pacífica à disputa entre Armênia e o Azerbaijão pela região de Nagorno-Karabakh.

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