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Presidente do Equador convoca boicote mundial contra Chevron

Em um comunicado, a empresa informou que Correa "decidiu interferir uma vez mais no caso Chevron"

Posto de combustíveis da Chevron: empresa argumenta que contaminação e posterior limpeza das piscinas de petróleo em Aguarico são responsabilidade da estatal Petroecuador (REUTERS/Mike Blake/Files)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 18h19.

O presidente do Equador , Rafael Correa, convocou nesta terça-feira um boicote mundial contra a Chevron , ao lançar uma campanha para denunciar os danos ambientais na Amazônia, atribuídos à companhia petroleira americana.

"As ferramentas que vamos usar para combater a Chevron são a verdade e o chamado à solidariedade dos cidadãos do mundo para não comprar os produtos da Chevron", afirmou o presidente no lançamento da campanha "A mão suja da Chevron".

Correa visitou a cidade de Aguarico, na província amazônica de Sucumbíos (norte), onde a petroleira Texaco - comprada pela Chevron em 2001 - operou entre 1964 e 1990, e mergulhou a mão em uma das piscinas de rejeitos da área, onde ainda há petróleo.

"Para economizar uns quantos dólares, a Chevron usou as piores técnicas de extração. Há cerca de mil piscinas como estas na nossa Amazônia e jamais foram remediadas, simplesmente ocultadas com uma camada de terra para enganar o Estado equatoriano", afirmou o presidente.

Em um comunicado, a empresa informou que Correa "decidiu interferir uma vez mais no caso Chevron", acusando-o de "oferecer um relato distorcido e incorreto da história destes campos petroleiros e de quem é responsável pelo impacto ambiental presente".

A Chevron argumenta que a contaminação e posterior limpeza das piscinas de petróleo em Aguarico são responsabilidade da estatal petroleira Petroecuador.

Após sua saída do país, em 1990, comunidades indígenas do Equador processaram a Texaco por contaminação ambiental.

Em 2012, a Chevron foi condenada a pagar US$ 19 bilhões, mas a sentença, considerada fraudulenta pela empresa, ainda deve ser ratificada pela Suprema Corte equatoriana.

A Chevron denuncia uma suposta fraude no julgamento e tenta com que uma corte internacional de arbitragem obrigue o Equador a se fazer cargo da situação, alegando que a estatal Petroecuador foi a responsável pela contaminação, ao executar mal um trabalho de reparo.

Ao mesmo tempo, denunciou uma intromissão indevida do presidente Correa no processo.

O Equador espera que personalidades da música, do cinema, respeitados ativistas ambientais e até ganhadores do Prêmio Nobel visitem a Amazônia e mergulhem as mãos nas piscinas de rejeitos de petróleo.

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O presidente do Equador , Rafael Correa, convocou nesta terça-feira um boicote mundial contra a Chevron , ao lançar uma campanha para denunciar os danos ambientais na Amazônia, atribuídos à companhia petroleira americana.

"As ferramentas que vamos usar para combater a Chevron são a verdade e o chamado à solidariedade dos cidadãos do mundo para não comprar os produtos da Chevron", afirmou o presidente no lançamento da campanha "A mão suja da Chevron".

Correa visitou a cidade de Aguarico, na província amazônica de Sucumbíos (norte), onde a petroleira Texaco - comprada pela Chevron em 2001 - operou entre 1964 e 1990, e mergulhou a mão em uma das piscinas de rejeitos da área, onde ainda há petróleo.

"Para economizar uns quantos dólares, a Chevron usou as piores técnicas de extração. Há cerca de mil piscinas como estas na nossa Amazônia e jamais foram remediadas, simplesmente ocultadas com uma camada de terra para enganar o Estado equatoriano", afirmou o presidente.

Em um comunicado, a empresa informou que Correa "decidiu interferir uma vez mais no caso Chevron", acusando-o de "oferecer um relato distorcido e incorreto da história destes campos petroleiros e de quem é responsável pelo impacto ambiental presente".

A Chevron argumenta que a contaminação e posterior limpeza das piscinas de petróleo em Aguarico são responsabilidade da estatal petroleira Petroecuador.

Após sua saída do país, em 1990, comunidades indígenas do Equador processaram a Texaco por contaminação ambiental.

Em 2012, a Chevron foi condenada a pagar US$ 19 bilhões, mas a sentença, considerada fraudulenta pela empresa, ainda deve ser ratificada pela Suprema Corte equatoriana.

A Chevron denuncia uma suposta fraude no julgamento e tenta com que uma corte internacional de arbitragem obrigue o Equador a se fazer cargo da situação, alegando que a estatal Petroecuador foi a responsável pela contaminação, ao executar mal um trabalho de reparo.

Ao mesmo tempo, denunciou uma intromissão indevida do presidente Correa no processo.

O Equador espera que personalidades da música, do cinema, respeitados ativistas ambientais e até ganhadores do Prêmio Nobel visitem a Amazônia e mergulhem as mãos nas piscinas de rejeitos de petróleo.

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