Presidente de Israel agradece a Kerry por esforços
Shimon Peres agradeceu os esforços no processo de paz com os palestinos feitos pelo secretário americano de Estado, John Kerry
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 13h45.
Jerusalém - O presidente israelense, Shimon Peres, agradeceu nesta terça-feira os esforços no processo de paz com os palestinos feitos pelo secretário americano de Estado, John Kerry , que foi fortemente criticado por membros do governo de Benjamin Netanyahu.
"Agradecemos seus esforços. Te encorajamos e esperamos alcançar em breve resultados positivos", declarou o presidente, referindo-se a Kerry, em declarações divulgadas pela rádio militar.
O secretário de Estado "não vem aqui para nos combater", declarou Peres em um comunicado divulgado por seus serviços.
O tom do presidente contrasta com as críticas a Kerry de membros do governo do primeiro-ministro Netanyahu, acusado de justificar as ameaças de boicote internacional contra Israel para conseguir concessões nas negociações com os palestinos.
Assim, o ministro da Defesa Interior, Gilad Erdan, próximo a Netanyahu, declarou na segunda-feira: "É lamentável constatar que a administração americana não compreende a realidade do Oriente Médio e exerce pressões no lado equivocado no conflito israelense-palestino".
Seu colega de Habitação, Uri Ariel, um colono, acusou Kerry de ser "um mediador honesto quando fala de ameaça de boicote".
No entanto, Netanyahu estimou na segunda-feira que "a melhor maneira de esclarecer os mal-entendidos é expressar as divergências de opinião, discutir as coisas com profundidade e não proferir ataques pessoais".
Kerry reativou as negociações israelenses-palestinas em julho de 2013, após três anos de interrupção, mas apesar de suas reiteradas viagens à região não conseguiu aproximar as posições dos dois campos.
No fim de janeiro, Peres havia estimado que a insistência de Netanyahu para que se reconheça Israel como "Estado judeu" era desnecessária e podia "levar ao fracasso as negociações com os palestinos".
Peres, que completou 90 anos no dia 2 de agosto, ostenta o cargo simbólico de presidente israelense desde 2007, após meio século ocupando cargos de responsabilidade nos sucessivos governos de seu país.
Jerusalém - O presidente israelense, Shimon Peres, agradeceu nesta terça-feira os esforços no processo de paz com os palestinos feitos pelo secretário americano de Estado, John Kerry , que foi fortemente criticado por membros do governo de Benjamin Netanyahu.
"Agradecemos seus esforços. Te encorajamos e esperamos alcançar em breve resultados positivos", declarou o presidente, referindo-se a Kerry, em declarações divulgadas pela rádio militar.
O secretário de Estado "não vem aqui para nos combater", declarou Peres em um comunicado divulgado por seus serviços.
O tom do presidente contrasta com as críticas a Kerry de membros do governo do primeiro-ministro Netanyahu, acusado de justificar as ameaças de boicote internacional contra Israel para conseguir concessões nas negociações com os palestinos.
Assim, o ministro da Defesa Interior, Gilad Erdan, próximo a Netanyahu, declarou na segunda-feira: "É lamentável constatar que a administração americana não compreende a realidade do Oriente Médio e exerce pressões no lado equivocado no conflito israelense-palestino".
Seu colega de Habitação, Uri Ariel, um colono, acusou Kerry de ser "um mediador honesto quando fala de ameaça de boicote".
No entanto, Netanyahu estimou na segunda-feira que "a melhor maneira de esclarecer os mal-entendidos é expressar as divergências de opinião, discutir as coisas com profundidade e não proferir ataques pessoais".
Kerry reativou as negociações israelenses-palestinas em julho de 2013, após três anos de interrupção, mas apesar de suas reiteradas viagens à região não conseguiu aproximar as posições dos dois campos.
No fim de janeiro, Peres havia estimado que a insistência de Netanyahu para que se reconheça Israel como "Estado judeu" era desnecessária e podia "levar ao fracasso as negociações com os palestinos".
Peres, que completou 90 anos no dia 2 de agosto, ostenta o cargo simbólico de presidente israelense desde 2007, após meio século ocupando cargos de responsabilidade nos sucessivos governos de seu país.