Mundo

Presidente da Ucrânia antecipa eleições parlamentares para 21 de julho

Vladimir Zelenski afirmou que vai dissolver o Parlamento por conta de seu baixo nível de confiança, que atualmente está em 4%

Ucrânia: s intenção de convocar eleições legislativas antecipadas já havia sido expressada pelo presidente durante o discurso de posse (Ukrainian Presidential Press Service/Reuters)

Ucrânia: s intenção de convocar eleições legislativas antecipadas já havia sido expressada pelo presidente durante o discurso de posse (Ukrainian Presidential Press Service/Reuters)

E

EFE

Publicado em 21 de maio de 2019 às 14h44.

Kiev — O novo presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, anunciou nesta terça-feira a realização de eleições parlamentares antecipadas para o dia 21 de julho, ao assinar um decreto para dissolver o Parlamento.

Zelenski assinou o decreto depois de se reunir com os líderes dos partidos da Câmara. A intenção de convocar eleições legislativas antecipadas já havia sido expressada durante o discurso de posse, na segunda-feira.

O principal argumento de Zelenski para dissolver o Parlamento é "o baixo nível de confiança dos cidadãos da Ucrânia nesta instituição, que é de apenas 4%". De acordo com ele, "a base jurídica para a dissolução é porque desde 2016 não existe uma coalizão".

O presidente propôs durante o encontro com os parlamentares uma modificação das leis eleitorais, mediante a derrogação do sistema majoritário e uma redução de 5% para 3% do mínimo de votos para que os partidos entrem no Parlamento.

Atualmente, na Ucrânia existe um sistema eleitoral misto, segundo o qual 50% dos deputados são eleitos com base no sistema majoritário. Os 50% restantes são definidos pelo sistema proporcional, com base nas listas dos partidos.

Segundo os analistas, essas medidas buscam favorecer o partido do novo presidente, Servo do Povo - o mesmo nome que a série de televisão que o tornou famoso como ator -, que ainda não tem representação no Parlamento.

Para poder tomar decisões estratégicas nos próximos cinco anos e tirar a Ucrânia da crise econômica, o recém-eleito presidente necessitará de apoio no Parlamento, entidade responsável por designar o primeiro-ministro.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesUcrânia

Mais de Mundo

EUA aprova R$ 109 bilhões em vendas de jatos F-15 para Israel

Lula recebe governador de Buenos Aires, um dos principais opositores de Milei

Ex-primeira-dama argentina depõe contra Alberto Fernández por violência de gênero

Explosão por vazamento de gás na Venezuela deixa oito mortos

Mais na Exame