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Por segurança, presidente da Câmara pede que Trump adie discurso à nação

Serviço Secreto, encarregado de coordenar, planejar e implementar a segurança destes discursos, está há 26 dias sem receber financiamento

Trump: o discurso sobre o Estado da União está previsto para 29 de janeiro (Chris Kleponis/Getty Images)

Trump: o discurso sobre o Estado da União está previsto para 29 de janeiro (Chris Kleponis/Getty Images)

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EFE

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 14h08.

Última atualização em 16 de janeiro de 2019 às 14h28.

Washington - A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, solicitou nesta quarta-feira ao presidente Donald Trump que adie o tradicional discurso sobre o Estado da União, previsto para 29 de janeiro, até que se resolva o fechamento parcial do governo.

"Tristemente, devido aos problemas de segurança e a menos que o governo reabra esta semana, sugiro que trabalhemos conjuntamente para determinar outra data adequada, depois que o governo tenha reaberto, para este discurso, ou que considere apresentá-lo por escrito ao Congresso em 29 de janeiro", escreveu Pelosi em uma carta enviada a Trump.

A presidente da Câmara afirmou que, como consequência do fechamento parcial do governo, o Serviço Secreto, encarregado de coordenar, planejar e implementar a segurança destes discursos, está há 26 dias sem receber financiamento.

Trump pronunciou em janeiro de 2018 seu primeiro discurso sobre o Estado da União, uma tradição na qual, a cada ano, o presidente americano avalia diante do Congresso a situação do país e expõe as suas prioridades de governo.

Desde o último dia 22 de dezembro, o governo federal sofre uma suspensão parcial devido à exigência de Trump de incluir fundos para a construção de um muro na fronteira com o México, uma proposta que chocou frontalmente com a nova maioria democrata na Câmara.

Como consequência, se prolonga assim a suspensão de 25% da máquina do governo, situação que afeta 800.000 funcionários que deixaram de receber seu salário e transtornou o funcionamento de diferentes espaços turísticos e as atividades de agências que não receberam novos recursos.

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