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Presidente da Argentina confirma viagem ao Brasil para encontro com Lula

Sem agenda confirmada, a reunião acontecerá após uma chamada de vídeo de 45 minutos entre os dois chefes de Estado na última quinta-feira, 27

Fernandéz e Lula: presidente argentino visitará Brasília na próxima semana (Ricardo Moreira/Getty Images)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 29 de abril de 2023 às 15h33.

Última atualização em 1 de maio de 2023 às 15h00.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández , viaja nesta terça-feira, 2, a Brasília para se reunir com o colega Luiz Inácio Lula da Silva, informou à AFP uma fonte do governo em Buenos Aires, sem dar detalhes. O encontro foi confirmado à AFP pela presidência brasileira.

Sem agenda confirmada, a reunião acontecerá após uma chamada de vídeo de 45 minutos entre os dois chefes de Estado na última quinta-feira, 27, ocasião em que ambos "ressaltaram a importância de aprofundar os laços de fraternidade e o comércio bilateral", entre outros temas, segundo a Presidência argentina.

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Lula e Fernández "discutiram o papel da Unasul, órgão regional ao qual ambos os países anunciaram formalmente seu retorno nas últimas semanas", acrescentou a Presidência. Os presidentes analisaram "a evolução do comércio bilateral e os avanços na implementação dos acordos de cooperação assinados nos últimos meses".

Crise na Argentina

Em meio à disparada do dólar e da inflação, o ministro da Economia da Argentina , Sergio Massa, assegurou nesta semana que o governo usará "todas as ferramentas de Estado" para equilibrar a situação no mercado de câmbio. Massa informou ainda que discutirá ajustes no programa de reestruturação da dívida com o Fundo Monetário Internacional ( FMI )

Em uma série de publicações no Twitter, o ministro descreveu um ambiente "atípico" de rumores e informações falsas sobre instrumentos financeiros ligados ao dólar

Acordos multilaterais

Segundo ele, Buenos Aires pretende seguir com acordos multilaterais, a conversão do comércio com exportadores para o iuane e o pacote de desembolso com o FMI para fortalecer as reservas, diante do impacto negativo da seca. "Vamos utilizar a Justiça Criminal econômica como veículo para investigação e esclarecimento de algumas condutas e a FIU agência de inteligência e a CNV regulador financeiro para análise de operações relacionadas à lavagem de dinheiro."

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