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Presidente colombiano se diz otimista com processo de paz

Juan Manuel Santos expressou um cauteloso otimismo sobre o diálogo de paz que seu governo está promovendo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia


	Juan Manuel Santos: mandatário considerou que "estão dadas as condições" para uma conclusão bem-sucedida
 (Spencer Platt/Getty Images)

Juan Manuel Santos: mandatário considerou que "estão dadas as condições" para uma conclusão bem-sucedida (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 20h40.

Miami - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, expressou nesta segunda-feira nos Estados Unidos um cauteloso otimismo sobre o diálogo de paz que seu governo está promovendo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Em declarações em Miami, antes de viajar a Washington para uma visita oficial, o mandatário considerou que "estão dadas as condições" para uma conclusão bem-sucedida das conversações, que ocorrem em Cuba.

"As coisas avançam na direção correta", acrescentou ele diante de uma plateia de acadêmicos, estudantes e diplomatas na Universidade de Miami. Contudo, citou um provérbio como precaução: "Na porta do forno se queima o pão".

Santos, um jornalista educado em Harvard, falou em inglês sobre suas esperanças de paz e o crescimento econômico na Colômbia durante um discurso de 30 minutos. Ele foi convidado pela reitora da Universidade de Miami, Donna Shalala, quem lhe entregou a Medalha de Presidente por serviços à sociedade.

Em sua segunda visita aos Estados Unidos desde que assumiu a Presidência, em 2010, ele elogiou o processo de paz que cumpre um ano e o progresso econômico em seu país.

"Esse é um cenário diferente", disse ele, comparando sua visita atual aos EUA com as condições de quase uma década atrás em seu país, quando a insurgência guerrilheira controlava alguns subúrbios da capital Bogotá e Washington enviava ajuda militar para apoiar o governo.

"Agora somos respeitados internacionalmente", disse Santos, destacando que sua reunião de terça-feira com o presidente norte-americano, Barack Obama, não vai se concentrar em ajuda militar, mas sim em educação e tecnologia, bem como segurança regional.

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