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Presidência divulga nota de apoio ao ministro dos Transportes

A revista Veja publicou matéria afirmando que há no ministério um esquema de pagamento de propina para integrantes do PR, partido do ministro Alfredo Nascimento

O ministro decidiu instaurar uma sindicância para apurar o suposto envolvimento de dirigentes nos fatos mencionados pela revista (Renato Araujo/ABr)

O ministro decidiu instaurar uma sindicância para apurar o suposto envolvimento de dirigentes nos fatos mencionados pela revista (Renato Araujo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h17.

Brasília - A Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou hoje (4) nota informando que o governo manifesta confiança no ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. A revista Veja desta semana publicou matéria afirmando que há no ministério um esquema de pagamento de propina para integrantes do PR – partido do ministro Alfredo Nascimento –, em troca de contratos de obras.

A nota afirma que a condução do processo de apuração das denúncias feitas contra o ministério dos Transportes está sob responsabilidade do ministro Alfredo Nascimento. Após a publicação das denúncias, a presidente Dilma Rousseff e Nascimento se reuniram para tratar do assunto.

No final de semana o ministério dos Transportes também divulgou uma nota informando o afastamento temporário dos quatro servidores citados na matéria – o chefe de gabinete do ministro, Mauro Barbosa da Silva, o assessor do gabinete, Luís Tito Bonvini, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luís Antônio Pagot, e o diretor-presidente da empresa ública de ferrovias Valec, José Francisco das Neves.

O comunicado do ministério diz que Alfredo Nascimento “rechaça, com veemência, qualquer ilação ou relato de que tenha autorizado, endossado ou sido conivente com a prática de qualquer ato político-partidário envolvendo ações e projetos do Ministério dos Transportes”.

O ministro decidiu instaurar uma sindicância para apurar o suposto envolvimento de dirigentes nos fatos mencionados pela revista. Também foi pedida a participação da Controladoria-Geral da União (CGU).

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