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Premiê sueco apresenta renúncia após derrota em eleições

O primeiro-ministro da Suécia renunciou após derrota em eleições legislativas


	Premiê da Suécia, Fredrik Reinfeldt: governo comandava o país desde 2006
 (Lefteris Pitarakis/Getty Images)

Premiê da Suécia, Fredrik Reinfeldt: governo comandava o país desde 2006 (Lefteris Pitarakis/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 13h51.

Copenhague - O primeiro-ministro da Suécia, o conservador Fredrik Reinfeldt, apresentou nesta segunda-feira perante o presidente do parlamento, Per Westerberg, a renúncia do governo de centro-direita que comandava o país desde 2006, segundo comunicado do próprio gabinete.

Reinfeldt já havia anunciado na noite de domingo, após ter a derrota confirmada nas eleições legislativas, que renunciaria hoje, cumprindo a promessa de deixar a esquerda governar caso fosse a minoria mais votada para minimizar a influência do ultradireitista Democratas da Suécia.

A oposição de esquerda venceu ontem a Aliança de Reinfeldt com 43,7% dos votos contra 39,3%, enquanto a extrema-direita alcançou 12,9% e se tornou a terceira força parlamentar.

A renúncia de Reinfeldt, que não quis fazer declarações hoje, deixa o caminho livre para o social-democrata Stefan Löfven iniciar as conversas para a formação do novo governo, um processo difícil pelas diferenças com os outros dois partidos de esquerda e a ausência de maioria absoluta até mesmo contando com ambos.

Reinfeldt, de 49 anos, se uniu pela primeira vez à centro-direita em uma coalizão e chegou ao poder em 2006.

Quatro anos mais tarde, se tornou o primeiro líder conservador que conquistou o segundo triunfo nas eleições.

No domingo, ele anunciou também que abandonará a direção do partido em um congresso que será realizado no primeiro semestre do ano que vem.

O ministro das Finanças, o conservador Anders Borg, comunicou nesta segunda que abandonará a política, por isso não será candidato a suceder Reinfeldt, como a imprensa sueca havia especulado por ser um dos membros mais populares do governo. 

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