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Premiê holandês pede que país dê exemplo e freie populismo

"Temos que evitar que ocorra um efeito dominó", disse Mark Rutte, em referência aos triunfos do Brexit e de Donald Trump, nos EUA

Mark Rutte: o primeiro-ministro pediu que todos os holandeses votem porque esse direito "é uma conquista" (Robin Van Lonkhuijsen/Pool/Reuters)
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EFE

Publicado em 15 de março de 2017 às 09h49.

Haia - O primeiro-ministro da Holanda , Mark Rutte, pediu nesta quarta-feira ao depositar seu voto em Haia para as eleições legislativas de seu país, que os holandeses "criem um precedente" e que freiem a "onda de populismo" após o triunfo do "Brexit" e de Donald Trump, nos Estados Unidos.

"Temos que evitar que ocorra um efeito dominó. Este é um momento no qual apostamos por uma mudança rumo à direção contrária ou apostamos em uma política não experimental, que alcance mais sucessos a partir dos sucessos dos quatro anos anteriores", explicou Rutte, segundos antes de entrar no colégio eleitoral.

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O líder holandês pediu votos em seu partido para "manter este país seguro e estável", e reconheceu que existe "o risco de despertarmos amanhã e o partido de Geert Wilders ser o maior" dos Países Baixos.

"Devemos conter a onda de populismo porque estas eleições são realizadas sob a pressão da vitória de Trump nos EUA e o 'Brexit'", indicou o político liberal.

O primeiro-ministro pediu que todos os holandeses votem porque esse direito "é uma conquista".

Rutte definiu este pleito como "crucial" e afirmou que tinha lutado "até o último momento" para voltar a ganhar e ter a oportunidade de uma terceira legislatura.

Seu oponente mais direto nas pesquisas de intenções de voto, Wilders, advertiu hoje que "aconteça o que acontecer nestas eleições, o gênio não vai voltar à garrafa", em referência à ascensão do populismo na Europa.

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