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Premiê diz que Iraque respeitará a contragosto sanções contra Irã

Bagdá é aliado de Washington, assim como de Teerã, potência regional xiita muito envolvida nos assuntos políticos iraquianos

Haider al Abadi: "Não apoiamos as sanções porque são um erro estratégico, mas somos obrigados a respeitá-las" (Ahmed Saad/Reuters/Reuters)

Haider al Abadi: "Não apoiamos as sanções porque são um erro estratégico, mas somos obrigados a respeitá-las" (Ahmed Saad/Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 18h45.

O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, disse nesta terça-feira (7) ser obrigado, a contragosto, a respeitar as sanções americanas contra seu vizinho, o Irã, lembrando que seu país sofreu 22 anos de embargo internacional.

"Não apoiamos as sanções porque são um erro estratégico, mas somos obrigados a respeitá-las", declarou em coletiva de imprensa.

"De forma geral, as sanções são injustas, é a minha posição", disse, acrescentando em seguida que deve "proteger nosso povo e nossos interesses".

Bagdá é aliado de Washington, assim como de Teerã, potência regional xiita muito envolvida nos assuntos políticos iraquianos.

O Iraque é o segundo importador de produtos iranianos fora de combustíveis, em um montante que em 2017 alcançou 6 bilhões de dólares.

As províncias iraquianas fronteiriças com o Irã dependem em grande parte da República Islâmica para o fornecimento de eletricidade, embora as empresas privadas iranianas tenham cortado o fornecimento na província de Basra devido a contas não pagas.

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