Mundo

Premiê da Guiné-Bissau forma governo de transição

O coronel Celestino de Carvalho foi nomeado ministro da Defesa e dos Veteranos da Guerra, enquanto o coronel António Suka Ntchama é o novo titular de Interior

Os ministros são membros dos principais partidos políticos que apoiaram o golpe de Estado militar do dia 12 de abril passado, que acabou com o processo eleitoral (©AFP / AFP)

Os ministros são membros dos principais partidos políticos que apoiaram o golpe de Estado militar do dia 12 de abril passado, que acabou com o processo eleitoral (©AFP / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 21h50.

Bissau - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Rui Duarte Barros, formou nesta terça-feira um governo de transição de 28 membros, dos quais dois militares, segundo um comunicado oficial divulgado pela televisão estatal do país.

O coronel Celestino de Carvalho foi nomeado ministro da Defesa e dos Veteranos da Guerra, enquanto o coronel António Suka Ntchama é o novo titular de Interior.

Dos demais membros do governo Barros, destaca-se Manuel Vaz, que será o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, da Comunicação Social e Assuntos Parlamentares.

O primeiro-ministro Barros nomeou Faustino Fudut Imbali para o cargo de ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, António Suka Ntchama para a pasta de Interior e Abubacar Demba Dahaba para Finanças e Economia.

Duas mulheres integram o alto escalão do governo: Tomásia Lópes Moreira Manjuba (Orçamento Estatal) e Helena Paula Barbosa (Juventude, Cultura e Esportes).

Os ministros são membros dos principais partidos políticos que apoiaram o golpe de Estado militar do dia 12 de abril passado, que acabou com o processo eleitoral.

A mediação da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (Cedeao) possibilitou um acordo entre a junta e os partidos políticos que prevê uma transição de 12 meses como passo prévio à convocação de eleições presidenciais.

O ex-governante Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e outros seis pequenos grupos políticos que formaram uma frente contrária ao golpe rejeitam a nomeação de Manuel Serifo Nhamadjo como presidente de transição.

Esta frente exige o retorno à legalidade constitucional e a convocação do segundo turno eleitoral entre o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e Kumba Yalá, os dois candidatos mais votados do primeiro turno das presidenciais de fevereiro passado.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGovernoPolítica

Mais de Mundo

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos

Israel mata membros do alto escalão do braço armado do Hamas na Cidade de Gaza

Lavrov diz que os EUA devem dar “primeiro passo” para restaurar o diálogo com a Rússia