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Preço da energia de Belo Monte emperra negociações

As negociações para a entrada das empresas Vale, Votorantim e Alcoa no consórcio Norte Energia, que ganhou no mês passado a concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), estão paralisadas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o veículo, as três empresas querem pagar pela energia produzida […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

As negociações para a entrada das empresas Vale, Votorantim e Alcoa no consórcio Norte Energia, que ganhou no mês passado a concessão da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), estão paralisadas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o veículo, as três empresas querem pagar pela energia produzida pela usina -para seu consumo próprio- o preço mínimo ofertado no leilão, de R$ 77,97 o megawatt-hora (MWh), valor destinado ao mercado residencial (chamado de cativo). O consórcio, liderado pela Chesf, propõe contratos entre R$ 100 e R$ 115 o Mwh para os autoprodutores, valores que considera competitivos e abaixo dos praticados no mercado.

O consórcio Norte Energia conta com 30% da produção de Belo Monte, que podem ser vendidos a preços maiores para fazer um "mix" com o baixo valor da tarifa de energia proposto no leilão e, desse modo, viabilizar a construção da hidrelétrica.

O edital de licitação prevê que 70% da energia produzida por Belo Monte terão que ser obrigatoriamente vendidos pelo valor mínimo oferecido no leilão para o mercado das concessionárias elétricas, cujas tarifas são reguladas.

Do restante, 10% podem ser comercializados livremente e 20% são destinados aos autoprodutores que vierem a integrar o consórcio.  A Vale, a Votorantim e a Alcoa negociam a fatia de autoprodução.

 

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