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Preço de imóveis nas grandes cidades dos EUA cai 1,1%

Queda registrada em fevereiro é a sétima mensal consecutiva

Imóveis à venda nos EUA: preços atuais estão no patamar pré-crise imobiliária (Wikimedia Commons)

Imóveis à venda nos EUA: preços atuais estão no patamar pré-crise imobiliária (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 12h43.

Nova York - O preço dos imóveis nas 20 maiores cidades dos Estados Unidos registrou em fevereiro uma queda de 1,1% em relação a janeiro, o que representa a sétima queda mensal consecutiva, segundo cálculos divulgados nesta terça-feira pelo Standard & Poor's (S&P).

"Há poucas boas notícias sobre o mercado imobiliário. Os preços continuam caindo e as tendências em vendas e construção são decepcionantes", afirmou o presidente do comitê de índices de S&P, David Blitzer, ao divulgar os dados do indicador Case-Shiller.

Esse índice, que é elaborado pelo S&P para estudar a evolução dos preços dos imóveis nas dez e nas 20 maiores cidades americanas, registrou em fevereiro quedas de 2,6% e 3,3% respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2010.

Se forem comparados com os de janeiro deste ano, os preços caíram em fevereiro 1,1% em ambos os casos, de modo que os preços atuais da moradia nos EUA estão em níveis similares aos de 2003, antes da eclosão da crise imobiliária no país.

Blitzer assegurou que o indicador das 20 maiores cidades dos EUA estão "a ponto de uma dupla queda" e ressaltou que "os dados mais recentes sobre vendas de casas existentes, construção de casas novas, execução de hipotecas e emprego confirmam uma lenta recuperação".

Desde que atingiram seus valores máximos em junho e julho de 2006, os preços dos imóveis nas dez e nas 20 maiores cidades acumulam uma queda de 32,5% e de 32,6%, respectivamente.

Entre as 20 maiores cidades dos EUA, apenas Detroit conseguiu registrar um avanço em seus preços, de 1%, mas os valores se encontram 30% abaixo dos de 2000.

As cidades com quedas mais acentuadas no preço dos imóveis em relação a janeiro foram Mineápolis (-3,1%), San Francisco (-2,6%), Chicago (-2,2%) e Miami (-2%).

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