Portugal: partido de direita vence eleições legislativas
A abstenção foi de 41,9% do padrão eleitoral, superior ao recorde de 2009, quando 40,3% dos eleitores não votaram
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2011 às 07h00.
São Paulo - O Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) venceu as eleições legislativas antecipadas de 5 de junho em Portugal com 38,65% dos votos, e somará 108 deputados dos 230 do Parlamento, contra 74 para o Partido Socialista, segundo os resultados oficiais completos, divulgados nesta quarta-feira.
Segundo estes resultados publicados pelo Ministério do Interior, depois de computados os votos dos portugueses estabelecidos no exterior (4 cadeiras), o partido CDS-PP (partido de direita minoritário) soma 11,70% dos votos, ou seja, 24 deputados, o que dá à direita uma confortável maioria absoluta de 132 cadeiras.
Na esquerda antiliberal, a coalizão comunistas-verdes CDU obteve 7,9% dos votos (16 cadeiras) e o Bloco de Esquerda (extrema esquerda) teve 5,2% dos votos (8 cadeiras).
A abstenção foi de 41,9% do padrão eleitoral, superior ao recorde de 2009, quando 40,3% dos eleitores não votaram.
Estes resultados são ainda provisórios e podem ser objeto de um recurso já que o Partido Socialista impugnou a validez dos votos dos portugueses do Rio de Janeiro.
O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, um liberal de centro-direita, foi nomeado nesta quarta-feira primeiro-ministro para suceder o socialista José Sócrates, no poder desde março de 2005, que renunciou em 23 de março, antes de ser derrotado nas legislativas antecipadas de 5 de junho.
Passos Coelho anunciou que formará rapidamente um governo de coalizão com o CDS-PP, reconhecendo que é necessário atuar para enfrentar a crise econômica e financeira.
Passos Coelho terá a cargo a aplicação de duros cortes e de uma reforma trabalhista adotada no mês passado em troca de um pacote de ajuda de 78 bilhões de euros (110 bilhões de dólares) da União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O acordo deve ser assinado nesta quinta-feira em uma cerimônia pública.
A dívida de Portugal, um país da zona do euro, subia para 160 bilhões de euros no fim de 2010 (equivalente a 100% do PIB) e seu déficit público representava 9,1% do PIB. O ajuste permitirá reduzi-lo a 5,9% em 2011, segundo dados da Comissão Europeia.
O desemprego estava no fim do ano passado em um 11% da população ativa.
São Paulo - O Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) venceu as eleições legislativas antecipadas de 5 de junho em Portugal com 38,65% dos votos, e somará 108 deputados dos 230 do Parlamento, contra 74 para o Partido Socialista, segundo os resultados oficiais completos, divulgados nesta quarta-feira.
Segundo estes resultados publicados pelo Ministério do Interior, depois de computados os votos dos portugueses estabelecidos no exterior (4 cadeiras), o partido CDS-PP (partido de direita minoritário) soma 11,70% dos votos, ou seja, 24 deputados, o que dá à direita uma confortável maioria absoluta de 132 cadeiras.
Na esquerda antiliberal, a coalizão comunistas-verdes CDU obteve 7,9% dos votos (16 cadeiras) e o Bloco de Esquerda (extrema esquerda) teve 5,2% dos votos (8 cadeiras).
A abstenção foi de 41,9% do padrão eleitoral, superior ao recorde de 2009, quando 40,3% dos eleitores não votaram.
Estes resultados são ainda provisórios e podem ser objeto de um recurso já que o Partido Socialista impugnou a validez dos votos dos portugueses do Rio de Janeiro.
O líder social-democrata, Pedro Passos Coelho, um liberal de centro-direita, foi nomeado nesta quarta-feira primeiro-ministro para suceder o socialista José Sócrates, no poder desde março de 2005, que renunciou em 23 de março, antes de ser derrotado nas legislativas antecipadas de 5 de junho.
Passos Coelho anunciou que formará rapidamente um governo de coalizão com o CDS-PP, reconhecendo que é necessário atuar para enfrentar a crise econômica e financeira.
Passos Coelho terá a cargo a aplicação de duros cortes e de uma reforma trabalhista adotada no mês passado em troca de um pacote de ajuda de 78 bilhões de euros (110 bilhões de dólares) da União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O acordo deve ser assinado nesta quinta-feira em uma cerimônia pública.
A dívida de Portugal, um país da zona do euro, subia para 160 bilhões de euros no fim de 2010 (equivalente a 100% do PIB) e seu déficit público representava 9,1% do PIB. O ajuste permitirá reduzi-lo a 5,9% em 2011, segundo dados da Comissão Europeia.
O desemprego estava no fim do ano passado em um 11% da população ativa.