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Portugal não reconhece declaração de independência da Catalunha

O primeiro-ministro português, António Costa, expressou anteriormente sua "total solidariedade" à defesa da unidade da Espanha

António Costa: "Desejo que sejam garantidos os canais de diálogo próprios que devem existir" (Pedro Nunes/Reuters/Reuters)

António Costa: "Desejo que sejam garantidos os canais de diálogo próprios que devem existir" (Pedro Nunes/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 21h31.

Lisboa - O governo de Portugal não reconheceu a declaração unilateral de independência aprovada nesta sexta-feira pelo Parlamento regional da Catalunha e condenou a "quebra da ordem constitucional" que este ato representa.

O primeiro-ministro português, António Costa, expressou anteriormente sua "total solidariedade" à defesa da unidade da Espanha e seu desejo de que os canais de diálogo sejam estabelecidos sob o cumprimento da Constituição espanhola.

"A nossa posição é muito clara: total solidariedade à defesa do princípio constitucional da unidade da Espanha e o desejo que, no funcionamento normal da ordem constitucional, sejam garantidos os canais de diálogo próprios que devem existir", afirmou Costa em declarações a jornalistas no distrito de Coimbra.

O chefe de governo também afirmou que essa declaração unilateral de independência realizada no Parlamento regional catalão "não tem nenhuma validade internacional e não é reconhecida por nenhum país da União Europeia" (UE).

Após estas declarações, o Executivo português emitiu um comunicado no qual "condena a quebra da ordem constitucional e o ataque ao Estado de Direito na Espanha" que a declaração de independência da Catalunha representa.

Perante esta situação, o gabinete português mostrou que confia que "as instituições democráticas espanholas saberão restaurar o Estado de direito e a ordem constitucional" para "preservar os direitos e liberdades de todos os seus cidadãos e garantir que seja encontrada a melhor solução para preservar a unidade da Espanha".

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