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Portugal confirma que investigação sobre Madeleine McCann continua aberta

Garota desapareceu há exatamente 12 anos quando passava férias com a família em Portugal

Madeleine McCann: investigação que começou há 12 anos continua aberta (Jeff J Mitchell/Getty Images)

Madeleine McCann: investigação que começou há 12 anos continua aberta (Jeff J Mitchell/Getty Images)

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EFE

Publicado em 3 de maio de 2019 às 13h34.

Lisboa — A Polícia Judicial de Portugal confirmou nesta sexta-feira que a investigação sobre Madeleine McCann, que desapareceu no Algarve há exatamente 12 anos quando passava férias com a família, continua aberta.

"As averiguações seguem abertas no âmbito da Investigação Tutelada pelo Ministério Público de Portimão", cidade do sul de Portugal, informou a Polícia Judicial em comunicado, no qual lembrou que o caso se desenvolve em articulação com as autoridades internacionais.

"A Polícia Judicial, no interesse da investigação, não considera oportuna a prestação de esclarecimentos adicionais", acrescentaram as autoridades.

A confirmação foi feita no dia em que completam 12 anos do desaparecimento de Madeleine na praia da Luz, no Algarve, quando passava férias com a família.

A menina, que na época tinha quase quatro anos, desapareceu enquanto dormia junto com seus irmãos gêmeos no apartamento de um complexo turístico onde passava férias com os pais, que estavam em um restaurante próximo.

Em Portugal o caso foi encerrado em julho de 2008, mas foi reaberto em outubro de 2013 depois que novos indícios foram encontrados, em uma investigação paralela que também continua aberta pela Scotland Yard, a polícia do Reino Unido.

O jornal sensacionalista português "Correio da Manhã" publicou hoje uma notícia na qual garante que as autoridades portuguesas estão investigando um novo suspeito graças a outros indícios encontrados e, por isso, reforçaram a equipe encarregada pelas averiguações.

A Polícia Judicial mantém a investigação em absoluto silêncio, segundo o tabloide português.

Por enquanto, as mais de 2 mil diligências policiais, 500 buscas na região e 12 mil páginas do processo não conseguiram apresentar qualquer esclarecimento sobre a noite na qual Madeleine desapareceu.

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