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Poroshenko adverte que ainda há perigo de invasão à Ucrânia

O chefe do Estado ressaltou que para a Ucrânia não existe uma alternativa à solução pacífica do conflito no leste do país

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko: "O inimigo sabe que estamos dispostos a repelí-los e que o preço de uma escalada seria excessivamente elevado para a Rússia" (Mykhaylo Markiv/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 11h14.

Kiev - O presidente da Ucrânia , Petro Poroshenko, advertiu nesta segunda-feira que ainda existe o perigo de uma invasão do país e denunciou que a Rússia concentra mais de 50 mil militares junto da fronteira ucraniana, durante um evento no centro de Kiev pelo 24º aniversário da Independência.

O chefe do Estado ressaltou que para a Ucrânia não existe uma alternativa à solução pacífica do conflito no leste do país, como não há alternativa aos acordos de paz assinados em Minsk em fevereiro deste ano.

"Significa isto que o inimigo renunciou à ideia de uma invasão direta ou de uma ofensiva da guerrilha ao interior da Ucrânia? Não", disse o líder na Praça da Independência, a "Maidan".

Ele acusou a Rússia de manter um "agrupamento militar de mais de 50 mil homens" junto à fronteira oriental ucraniana, e que "nos territórios ocupados (das regiões de Donetsk e Lugansk) há mais de 40 mil, incluídos nove mil militares profissionais das Forças Armadas da Federação Russa".

Estes militares, acrescentou Poroshenko, "ocupam postos de comando e organizam unidades militares do exército russo em nossos territórios".

"O inimigo sabe que estamos dispostos a repelí-los e que o preço de uma escalada seria excessivamente elevado para a Rússia", disse o líder ao destacar que a Ucrânia pode neutralizar a ameaça de invasão.

Segundo Poroshenko, a Rússia já sofre as consequências das sanções ocidentais, enquanto a Ucrânia melhorou e fortaleceu quantitativa e qualitativamente sua capacidade defensiva.

"Estamos a favor da paz, mas não somos pacifistas. Por isso, aumentaremos os gastos com as Forças Armadas da Ucrânia, aumentaremos o salário dos militares e fortaleceremos o sistema de contratações profissionais", ressaltou.

Poroshenko indicou que não pode prometer a eliminação do serviço militar obrigatório e que não haverá novas mobilizações.

"Em condições de agressão não pode haver um exército integrado 100% por profissionais. A história não conhece precedentes", explicou.

O líder ucraniano viajará hoje a Berlim para se reunir com seu colega francês, François Hollande, e com a chanceler alemã, Angela Merkel, para discutir a situação no leste da Ucrânia e a implementação dos acordos de Minsk.

Segundo dados da ONU, cerca de sete mil pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia nos quase 17 meses de conflito.

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O chefe do Estado ressaltou que para a Ucrânia não existe uma alternativa à solução pacífica do conflito no leste do país, como não há alternativa aos acordos de paz assinados em Minsk em fevereiro deste ano.

"Significa isto que o inimigo renunciou à ideia de uma invasão direta ou de uma ofensiva da guerrilha ao interior da Ucrânia? Não", disse o líder na Praça da Independência, a "Maidan".

Ele acusou a Rússia de manter um "agrupamento militar de mais de 50 mil homens" junto à fronteira oriental ucraniana, e que "nos territórios ocupados (das regiões de Donetsk e Lugansk) há mais de 40 mil, incluídos nove mil militares profissionais das Forças Armadas da Federação Russa".

Estes militares, acrescentou Poroshenko, "ocupam postos de comando e organizam unidades militares do exército russo em nossos territórios".

"O inimigo sabe que estamos dispostos a repelí-los e que o preço de uma escalada seria excessivamente elevado para a Rússia", disse o líder ao destacar que a Ucrânia pode neutralizar a ameaça de invasão.

Segundo Poroshenko, a Rússia já sofre as consequências das sanções ocidentais, enquanto a Ucrânia melhorou e fortaleceu quantitativa e qualitativamente sua capacidade defensiva.

"Estamos a favor da paz, mas não somos pacifistas. Por isso, aumentaremos os gastos com as Forças Armadas da Ucrânia, aumentaremos o salário dos militares e fortaleceremos o sistema de contratações profissionais", ressaltou.

Poroshenko indicou que não pode prometer a eliminação do serviço militar obrigatório e que não haverá novas mobilizações.

"Em condições de agressão não pode haver um exército integrado 100% por profissionais. A história não conhece precedentes", explicou.

O líder ucraniano viajará hoje a Berlim para se reunir com seu colega francês, François Hollande, e com a chanceler alemã, Angela Merkel, para discutir a situação no leste da Ucrânia e a implementação dos acordos de Minsk.

Segundo dados da ONU, cerca de sete mil pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia nos quase 17 meses de conflito.

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