Mundo

Ponte de Gênova é demolida em explosão, 10 meses após colapso; veja vídeo

Em sete segundos, 4.500 toneladas de concreto e aço dos dois pilares desapareceram numa enorme nuvem de poeira

Itália: o colapso da ponte de Gênova causou 43 mortes (Pier Marco Tacca/Getty Images)

Itália: o colapso da ponte de Gênova causou 43 mortes (Pier Marco Tacca/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 28 de junho de 2019 às 15h30.

Última atualização em 28 de junho de 2019 às 15h33.

Os dois principais pilares do que restou da ponte de Gênova, no norte da Itália, cujo colapso causou 43 mortes em agosto de 2018, foram demolidos com explosivos nesta sexta-feira para permitir a reconstrução de uma nova infraestrutura.

A detonação dos explosivos ocorreu às 09H37 (04h37 de Brasília) e as 4.500 toneladas de concreto e aço dos dois pilares desapareceram numa enorme nuvem de poeira em sete segundos.

Para a demolição, quase 4.000 moradores tiveram que ser evacuados, embora os habitantes que viviam diretamente sob a ponte deixaram suas casas desde o dia da tragédia.

Cerca de 400 membros das forças de segurança foram mobilizados para evitar possíveis saques na área evacuada, para onde os moradores poderão retornar hoje à noite.

Tanques de água e canhões de irrigação foram instalados para estabelecer uma parede de água, a fim de evitar a dispersão de poeira fina na cidade.

Os dois vice-primeiros-ministros italianos, Matteo Salvini (La Liga, extrema-direita) e Luigi Di Maio (Movimento 5 Estrelas, antissistema), estiveram presentes no local.

Após o acidente no ano passado, os dois líderes passaram vários dias em Gênova, competindo em demonstração de indignação.

A demolição da ponte começou em fevereiro, com o desmantelamento das diferentes frações entre os pilares menores.

Acompanhe tudo sobre:DesabamentosExplosõesItália

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido