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Pompeo mantém esperanças em acordo nuclear com Coreia do Norte

Secretário de Estado afirma que uma mudança de liderança norte-coreana não afetaria objetivo dos EUA de desnuclearização do país asiático

Pompeo: secretário também expressou preocupação de que a Coreia do Norte fosse afetada pelo coronavírus ou pela fome generalizada (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 29 de abril de 2020 às 16h36.

Última atualização em 30 de abril de 2020 às 19h25.

O secretário de Estado dos Estados Unidos , Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira (29) que continua esperançoso de chegar a um acordo nuclear com a Coreia do Norte , apesar das especulações sobre a saúde do líder Kim Jong Un e as negociações estagnadas.

Pompeo, cuja gestão diplomática abriu o caminho para a cúpula sem precedentes entre Kim e o presidente Donald Trump em Cingapura, também reiterou que uma mudança de liderança na Coreia do Norte não afetaria as políticas dos EUA.

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"Independentemente do que acontece dentro da Coreia do Norte em relação à sua liderança, nossa missão permanece a mesma: trabalhar no compromisso que Kim assumiu com o presidente Trump em Cingapura e que é a desnuclearização verificável da Coreia do Norte", disse Pompeo a jornalistas.

"Continuamos esperançosos de que encontraremos uma maneira de negociar uma solução e obter um resultado que seja bom para os americanos, bom para os norte-coreanos e para o mundo inteiro", afirmou.

Antes, na Fox News, Pompeo havia expressado preocupação de que a Coreia do Norte fosse afetada pela pandemia de coronavírus ou pela fome generalizada. O Estado totalitário, que se orgulha de sua autossuficiência, foi atingido nos anos 90 por uma crise que levou à fome, matando centenas de milhares de pessoas.

Pompeo, que viajou para Pyongyang quatro vezes em 2018, evitou especular sobre a saúde de Kim, mas esclareceu que conhece grande parte da liderança norte-coreana, incluindo sua irmã Kim Yo Jong, considerado um ator importante em uma eventual sucessão.

Um alto funcionário sul-coreano, que procura se reconciliar com seu vizinho, disse que Kim está "vivo e bem". E Trump apenas disse na segunda-feira que tem "uma impressão muito boa" sobre o estado do líder norte-coreano.

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