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Pompeo aplaude Parlamento venezuelano por declarar Maduro 'usurpador'

Chefe da diplomacia americana também apoiou decisão do Legislativo em transferir responsabilidades executivas à Assembleia Nacional

Mike Pompeo: diplomata se pronunciou em favor do Parlamento venezuelano pelo Twitter (Andrew Caballero-Reynolds/Reuters)

Mike Pompeo: diplomata se pronunciou em favor do Parlamento venezuelano pelo Twitter (Andrew Caballero-Reynolds/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de janeiro de 2019 às 16h15.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, aplaudiu nesta quarta-feira (16) o Parlamento da Venezuela por declarar o presidente Nicolás Maduro "usurpador" da democracia e transferir formalmente a esse corpo as "responsabilidades executivas".

"Felicitamos, reconhecemos e apoiamos a coragem da Assembleia Nacional da Venezuela ao declarar formalmente Maduro 'usurpador' da democracia", assinalou o secretário de Estado em um tuíte.

Além disso, parabenizou o Legislativo venezuelano, de maioria opositora, por "transferir as responsabilidades executivas à Assembleia Nacional, segundo os artigos 233, 333, 350 da Constituição".

A Assembleia Nacional venezuelana, instalada em 2016 até 2021, declarou na terça-feira, formalmente, Maduro, que assumiu em 10 de janeiro um novo mandato, como "usurpador" da presidência, e pediu a adoção das medidas estipuladas na Carta Magna para instituir um governo de transição e convocar novas eleições.

Também aprovou um acordo no qual se compromete a "decretar uma lei de anistia" para militar que colaborem na "restituição da ordem constitucional".

A Assembleia Nacional considera que as eleições de 20 de maio, nas quais Maduro foi reeleito até 2025, foram "fraudulentas" e que a Constituição conta com mecanismos para preencher esse vazio de poder.

Pompeo se pronunciou depois que o vice-presidente americano, Mike Pence, falou na terça-feira por telefone com o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, para expressar o "firme apoio" dos Estados Unidos à sua "valente liderança" e à entidade que lidera, considerando-a o "único corpo democrático legítimo" na Venezuela.

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