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Polônia lamenta carta crítica de senadores americanos

A polêmica carta, datada de 10 de fevereiro, foi assinada pelos senadores Ben Cardin e Richard J. Durbin, além de McCain, e foi publicada no site do primeiro


	John McCain: "Estas declarações e cartas se devem a uma falta de conhecimento sobre o que verdadeiramente está acontecendo na Polônia"
 (AFP/Getty Images / Pete Marovich)

John McCain: "Estas declarações e cartas se devem a uma falta de conhecimento sobre o que verdadeiramente está acontecendo na Polônia" (AFP/Getty Images / Pete Marovich)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 09h03.

Varsóvia - O ministro de Relações Exteriores da Polônia, Witold Waszczykowski, criticou nesta segunda-feira a carta redigida por três senadores americanos, entre eles John McCain, ao governo de Varsóvia, em que cobram o respeito ao estado de Direito, aos padrões democráticos e aos direitos humanos.

"Estas declarações e cartas se devem a uma falta de conhecimento sobre o que verdadeiramente está acontecendo na Polônia", disse Waszczykowski à imprensa polonesa em Bruxelas, e lamentou que haja gente que queira criar um desconhecimento sobre a realidade polonesa para prejudicar o país.

A polêmica carta, datada de 10 de fevereiro, foi assinada pelos senadores Ben Cardin e Richard J. Durbin, além de McCain, e foi publicada no site do primeiro, político que afirma ter contato "estreito" com a comunidade de origem polonesa nos Estados Unidos (calcula-se que cerca de 10 milhões de americanos têm raízes polonesas).

Para estes senadores, as últimas decisões do governo da Polônia "ameaçam a independência da imprensa estatal e do Tribunal Constitucional, além de prejudicar o papel da Polônia como um modelo democrático para outros países da região que atravessam uma transição difícil".

"Pedimos ao Executivo polonês que se volte aos princípios fundamentais da OSCE e da UE, incluído o respeito à democracia, aos direitos humanos e ao estado de Direito", diz a carta.

Witold Waszczykowski, que voa hoje para Washington para se reunir com o chefe da diplomacia dos EUA, John Kerry, afirmou que, "se tiver a oportunidade", também se reunirá com os três senadores autores da carta para informa-los que a Polônia sim respeita a democracia.

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