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Poloneses fazem manifestação pelo Dia da Independência

Os organizadores da manifestação calculam que 50 mil pessoas participaram do movimento, enquanto as autoridades de Varsóvia reduziram o número a 25 mil

Manifestação em Varsóvia: denominada "Marcha pela Independência", todos os anos reúne grupos de extrema direita e ultraconservadores (Kacper Pempel / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 13h39.

Varsóvia - Dezenas de milhares de pessoas participaram nesta quarta-feira da manifestação do Dia da Independência da Polônia , que percorre as ruas de Varsóvia sob o lema "Deus, honra e pátria" rodeada de fortes medidas de segurança para evitar distúrbios como os ocorridos em anos anteriores.

Os organizadores da manifestação calculam que 50 mil pessoas participaram do movimento, enquanto as autoridades de Varsóvia reduziram o número a 25 mil, superior em todo caso aos 10 mil manifestantes registrados o ano passado.

Na manifestação , denominada "Marcha pela Independência" e que todos os anos reúne grupos de extrema direita e ultraconservadores, foram ouvidos lemas de ordem como "Polônia para os poloneses", "Polônia católica" e "Primeiro Moscou e agora Bruxelas nos roubam nossa liberdade".

Vários manifestantes, em muitos casos torcedores radicais de futebol, levavam bandeiras polonesas e bengalas, e escondiam seu rosto por trás de capuzes ou máscaras.

Até o momento, só ocorreram pequenos incidentes e há um forte desdobramento policial.

Nas duas edições anteriores desta convocação, houve violentos incidentes, quando centenas de manifestantes enfrentaram agentes e tentaram inclusive atacar a embaixada da Rússia aos gritos de "Russos fora!".

A prefeita de Varsóvia, Hanna Gronkiewicz-Waltz, pediu que os distúrbios não atrapalhem mais uma vez um dia festivo na Polônia.

O país celebra hoje a recuperação da independência ao término do I Guerra Mundial, em 11 de novembro de 1918, depois de mais de um século em que deixou de existir como estado independente e seu território esteve dividido entre Prússia, Rússia e o Império Austro-Húngaro.

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Na manifestação , denominada "Marcha pela Independência" e que todos os anos reúne grupos de extrema direita e ultraconservadores, foram ouvidos lemas de ordem como "Polônia para os poloneses", "Polônia católica" e "Primeiro Moscou e agora Bruxelas nos roubam nossa liberdade".

Vários manifestantes, em muitos casos torcedores radicais de futebol, levavam bandeiras polonesas e bengalas, e escondiam seu rosto por trás de capuzes ou máscaras.

Até o momento, só ocorreram pequenos incidentes e há um forte desdobramento policial.

Nas duas edições anteriores desta convocação, houve violentos incidentes, quando centenas de manifestantes enfrentaram agentes e tentaram inclusive atacar a embaixada da Rússia aos gritos de "Russos fora!".

A prefeita de Varsóvia, Hanna Gronkiewicz-Waltz, pediu que os distúrbios não atrapalhem mais uma vez um dia festivo na Polônia.

O país celebra hoje a recuperação da independência ao término do I Guerra Mundial, em 11 de novembro de 1918, depois de mais de um século em que deixou de existir como estado independente e seu território esteve dividido entre Prússia, Rússia e o Império Austro-Húngaro.

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