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Políticos propõem adiamento das eleições em Israel

Ministros e dirigentes de partido opositor levantaram a hipótese por conta da ofensiva militar em Gaza, que dificulta a realização de primárias nos partidos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2012 às 10h12.

Jerusalém, 18 nov (EFE).- Vários ministros do Likud e dirigentes do opositor Partido Trabalhista levantaram a possibilidade de adiar as eleições parlamentares do dia 22 de janeiro porque a ofensiva militar em Gaza dificulta a realização de primárias nos partidos que as têm pendentes.

'É preciso cogitar a possibilidade de adiar as primárias para não pôr em perigo os eleitores', disse o ministro de Meio ambiente, Gilad Erdán, do governante Likud, segundo o jornal 'Yedioth Ahronoth'.

A ele se somaram neste fim de semana outros membros do governo e deputados do Likud, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em uma proposta que poderia receber o apoio também do Partido Trabalhista, comandado por Sheli Yajimovich.

Uma parte considerável dos funcionários e militantes envolvidos na preparação das primárias trabalhistas foi alistada dentro da parcela de 75 mil reservistas aprovada na sexta-feira pelo Executivo israelense prevendo uma possível invasão de Gaza.

O problema de ambos partidos, os únicos que têm pendentes ainda suas primárias, não é só organizativo, mas de segurança, ou seja, pedir aos eleitores que saiam às ruas para votar em meio aos lançamentos de foguetes de Gaza.

A impossibilidade de realizar primárias impediria a apresentação de listas de candidatos ao Parlamento antes do dia 6 de dezembro, como exige a lei eleitoral, o que pode atrasar as eleições de 22 de janeiro.

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'É preciso cogitar a possibilidade de adiar as primárias para não pôr em perigo os eleitores', disse o ministro de Meio ambiente, Gilad Erdán, do governante Likud, segundo o jornal 'Yedioth Ahronoth'.

A ele se somaram neste fim de semana outros membros do governo e deputados do Likud, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em uma proposta que poderia receber o apoio também do Partido Trabalhista, comandado por Sheli Yajimovich.

Uma parte considerável dos funcionários e militantes envolvidos na preparação das primárias trabalhistas foi alistada dentro da parcela de 75 mil reservistas aprovada na sexta-feira pelo Executivo israelense prevendo uma possível invasão de Gaza.

O problema de ambos partidos, os únicos que têm pendentes ainda suas primárias, não é só organizativo, mas de segurança, ou seja, pedir aos eleitores que saiam às ruas para votar em meio aos lançamentos de foguetes de Gaza.

A impossibilidade de realizar primárias impediria a apresentação de listas de candidatos ao Parlamento antes do dia 6 de dezembro, como exige a lei eleitoral, o que pode atrasar as eleições de 22 de janeiro.

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