Política externa de Biden é mais bem percebida na Europa que nos EUA, diz pesquisa
A pesquisa foi realizada entre o final de junho e o início de julho com uma amostra média de 1,5 mil pessoas em cada um dos países selecionados
AFP
Publicado em 29 de setembro de 2022 às 16h23.
Última atualização em 29 de setembro de 2022 às 16h44.
A política externa do presidente americano, Joe Biden , é mais bem-vista na Europa do que em casa, principalmente por seus esforços contra a invasão russa da Ucrânia — revela uma pesquisa transatlântica divulgada nesta quinta-feira, 29.
De acordo com esta sondagem feita em 14 países conduzida pelo US German Marshall Fund, um "think tank" com sede em Washington, o índice de aprovação da política externa de Biden é mais alto na Europa do que nos Estados Unidos em todos os países entrevistados. As exceções ficam com Itália e Turquia.
A Polônia, um dos países que mais apoiam a Ucrânia na UE, é onde sua popularidade é mais alta: 74% dos entrevistados disseram que aprovam total, ou parcialmente, a política externa do presidente Biden, ante 13% que disseram desaprovar.
A taxa de aprovação passa de 60% na Lituânia, na Romênia, em Portugal, na Suécia e na Alemanha. Na França, 49% dos entrevistados disseram aprovar sua política externa, ante 40%, que não.
Nos Estados Unidos, 47% responderam que apoiam a política externa de Biden. De acordo com essa pesquisa, 64% consideram os Estados Unidos o país mais influente do mundo, percentual um pouco acima do ano passado. A União Europeia ocupa o segundo lugar, à frente da China, segundo a pesquisa.
A enquete também destaca a falta de apoio a uma possível intervenção militar americana em Taiwan, caso a China decida invadir a ilha. Apenas 7% dos americanos se manifestaram a favor, e menos ainda, na Europa.
A pesquisa foi realizada entre o final de junho e o início de julho com uma amostra média de 1,5 mil pessoas em cada um dos países selecionados.
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