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Policiais e manifestantes entram em confronto em Cairo

Os choques ocorreram na rua Mohammed Mahmoud, que liga a praça Tahrir ao Ministério

Manifestantes egípcios cantam hinos e acenam bandeiras palestinas durante protesto contra a operação militar de Israel na Faixa de Gaza, na Praça Tahrir, em Cairo (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 17h34.

Cairo - Mais de 20 pessoas ficaram feridas em conflitos de manifestantes com a Polícia nos arredores do Ministério do Interior do Cairo, durante um ato para lembrar os manifestantes mortos há um ano em confrontos na mesma área.

Os choques ocorreram na rua Mohammed Mahmoud, que liga a praça Tahrir ao Ministério, quando um grupo de adolescentes pulou um dos muros que protegem a sede governamental e lançou coquetéis molotov e pedras contra policiais.

Uma fonte das forças de segurança, que pediu anonimato, informou à Agência Efe que entre os feridos estão pelo menos 15 manifestantes, enquanto o Ministério do Interior afirmou haver três oficiais e cinco agentes feridos.

Em comunicado, o Ministério acusou os jovens de derrubarem parte de um muro, construído no ano passado para proteger a sede, e provocaram um pequeno incêndio em uma escola próxima.

O protesto foi convocado por partidos políticos liberais e grupos como o Movimento 6 Abril e os Socialistas Revolucionários, ao ser completado o primeiro ano dos conhecidos como "eventos de Mohammed Mahmoud", nos quais morreram cerca de 40 pessoas.

Milhares de pessoas participaram da manifestação, entre elas torcedores das equipes de futebol Al Ahly e Zamalek, ambas do Cairo.

O ativista do Movimento 6 Abril Omar Ali declarou à Efe que os protagonistas das brigas são "jovens de grupos de ativistas que expressaram assim sua revolta pelo fato de não ter havido justiça na morte dos manifestantes no ano passado". Ele confirmou que seu grupo participou do ato, mas se retirou antes do começo dos choques.

O Ministério do Interior disse que os protestos tinham sido pacíficos e também culpou grupos de jovens pelos confrontos.

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Uma fonte das forças de segurança, que pediu anonimato, informou à Agência Efe que entre os feridos estão pelo menos 15 manifestantes, enquanto o Ministério do Interior afirmou haver três oficiais e cinco agentes feridos.

Em comunicado, o Ministério acusou os jovens de derrubarem parte de um muro, construído no ano passado para proteger a sede, e provocaram um pequeno incêndio em uma escola próxima.

O protesto foi convocado por partidos políticos liberais e grupos como o Movimento 6 Abril e os Socialistas Revolucionários, ao ser completado o primeiro ano dos conhecidos como "eventos de Mohammed Mahmoud", nos quais morreram cerca de 40 pessoas.

Milhares de pessoas participaram da manifestação, entre elas torcedores das equipes de futebol Al Ahly e Zamalek, ambas do Cairo.

O ativista do Movimento 6 Abril Omar Ali declarou à Efe que os protagonistas das brigas são "jovens de grupos de ativistas que expressaram assim sua revolta pelo fato de não ter havido justiça na morte dos manifestantes no ano passado". Ele confirmou que seu grupo participou do ato, mas se retirou antes do começo dos choques.

O Ministério do Interior disse que os protestos tinham sido pacíficos e também culpou grupos de jovens pelos confrontos.

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