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Polícia tcheca revista gabinete de primeiro-ministro

A operação faz parte de uma operação contra o crime organizado na qual foi detida sua assessora Jana Nagyova

O primeiro-ministro tcheco, Petr Necas: A polícia ainda não explicou os motivos das detenções feitas hoje, embora a imprensa tcheca diga que possam estar relacionadas à cobrança ilegal de títulos por parte do Estado. (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 15h20.

Praga - A polícia da República Tcheca fez nesta quinta-feira uma revista no gabinete do primeiro primeiro-ministro do país, o conservador Petr Necas, como parte de uma operação contra o crime organizado na qual foi detida sua assessora Jana Nagyova.

Necas descartou pouco depois a possibilidade de renunciar. "Estou convencido de que não fiz nada desonesto e que meus colegas não fizeram nada desonesto", segundo declarações publicadas pela imprensa local.

"Portanto, não tenho nenhuma razão para considerar uma renúncia nem a queda do governo", acrescentou.

A oposição, por outro lado, pediu a saída do poder do primeiro-ministro se for confirmado seu envolvimento em casos de corrupção.

A revista nos gabinetes do governo tcheco na capital Praga e a detenção de várias autoridades, entre eles Jana Nagyova, faz parte de uma extensa operação contra o crime organizado.

Sobre a prisão de sua chefe de gabinete, Necas afirmou hoje que a confiança em sua funcionária "não diminuiu" e que ele não tem motivos para pensar que Jana tenha violado a lei.

A polícia ainda não explicou os motivos das detenções feitas hoje, embora a imprensa tcheca diga que possam estar relacionadas à cobrança ilegal de títulos por parte do Estado.


Segundo os meios de comunicação, cerca de 400 agentes participaram da operação, na qual também teriam sido detidos um antigo responsável da inteligência militar e dois ex-deputados do partido do primeiro-ministro.

O Executivo de coalizão de Necas está em minoria desde o final do ano passado e conta com apenas 99 dos 200 deputados da câmera baixa do Parlamento.

Para amanhã, está convocada uma reunião de emergência entre o presidente tcheco, Milos Zeman, o primeiro-ministro e o chefe da oposição social-democrata, Bohuslav Sobotka.

Nos últimos meses, a República Tcheca foi cenário de vários escândalos de corrupção, que causaram reprovação da opinião pública.

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Necas descartou pouco depois a possibilidade de renunciar. "Estou convencido de que não fiz nada desonesto e que meus colegas não fizeram nada desonesto", segundo declarações publicadas pela imprensa local.

"Portanto, não tenho nenhuma razão para considerar uma renúncia nem a queda do governo", acrescentou.

A oposição, por outro lado, pediu a saída do poder do primeiro-ministro se for confirmado seu envolvimento em casos de corrupção.

A revista nos gabinetes do governo tcheco na capital Praga e a detenção de várias autoridades, entre eles Jana Nagyova, faz parte de uma extensa operação contra o crime organizado.

Sobre a prisão de sua chefe de gabinete, Necas afirmou hoje que a confiança em sua funcionária "não diminuiu" e que ele não tem motivos para pensar que Jana tenha violado a lei.

A polícia ainda não explicou os motivos das detenções feitas hoje, embora a imprensa tcheca diga que possam estar relacionadas à cobrança ilegal de títulos por parte do Estado.


Segundo os meios de comunicação, cerca de 400 agentes participaram da operação, na qual também teriam sido detidos um antigo responsável da inteligência militar e dois ex-deputados do partido do primeiro-ministro.

O Executivo de coalizão de Necas está em minoria desde o final do ano passado e conta com apenas 99 dos 200 deputados da câmera baixa do Parlamento.

Para amanhã, está convocada uma reunião de emergência entre o presidente tcheco, Milos Zeman, o primeiro-ministro e o chefe da oposição social-democrata, Bohuslav Sobotka.

Nos últimos meses, a República Tcheca foi cenário de vários escândalos de corrupção, que causaram reprovação da opinião pública.

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