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Polícia sul-africana se diz satisfeita com segurança durante Copa

Johanesburgo, 11 jul (EFE).- No último dia da Copa do Mundo comissário nacional da Polícia Sul-Africana, general Bheki Zele, se mostrou hoje muito satisfeito com a segurança durante a competição e disse que há um novo nível que deve ser mantido. Em um ato em frente ao estádio Soccer City de Soweto, Zele se dirigiu […]

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2010 às 10h16.

Johanesburgo, 11 jul (EFE).- No último dia da Copa do Mundo comissário nacional da Polícia Sul-Africana, general Bheki Zele, se mostrou hoje muito satisfeito com a segurança durante a competição e disse que há um novo nível que deve ser mantido.

Em um ato em frente ao estádio Soccer City de Soweto, Zele se dirigiu a integrantes de diversos corpos de segurança e disse que "se não fosse pelas forças de segurança sul-africanas, (o Mundial) não poderia ter ido tão bem".

Segundo dados de uma das grandes empresas de segurança da África do Sul, país com alguns dos mais altos índices de criminalidade do mundo, a maior presença policial levou à diminuição dos crimes violentos em Pretória e Johanesburgo durante o Mundial.

"O ruim é que vocês criaram um novo nível que agora vai ser necessário manter", disse Zele aos policiais, apontando que funcionários do Governo brasileiro pediram que a Polícia Sul-Africana ajude a organizar a segurança da Copa de 2014.

As forças de segurança montaram esquemas especiais de circulação no bairro de Sandton, na região central de Johanesburgo, onde boa parte dos torcedores e personalidades está hospedada.

Diversas vias que levam ao estádio Soccer City, também em Johanesburgo, o palco da final da Copa, entre Espanha e Holanda, serão interditadas.

A Companhia de Aeroportos da África do Sul (ACSA, na sigla em inglês) anunciou medidas para garantir o bom funcionamento dos aeroportos de Johanesburgo.

A ACSA pretende evitar problemas como os ocorridos na última quarta-feira em Durban, quando a cidade recebeu a semifinal entre Espanha e Alemanha.

Neste dia, a presença de muitos pequenos aviões particulares saturou a zona de estacionamento, o que causou grandes atrasos e impediu a chegada de voos comerciais com centenas de torcedores, que ficaram sem ver a partida.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, agradeceu aos cidadãos do país pelo "patriotismo" mostrado com seu apoio ao Mundial.

"Estamos chegando ao final de uma vibrante, histórica e muito africana Copa do Mundo", disse Zuma.

"Sabíamos que trabalhando juntos seríamos capazes de conseguir o sucesso, mas o que ocorreu até agora superou nossas expectativas", afirmou o presidente. EFE.

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