Polícia mata criança em ataque de budistas a prédio da ONU
Uma menina de 11 anos morreu ao ser atingida por um tiro quando a polícia tentava dispersar uma multidão que atacava um prédio da ONU em Mianmar
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 09h55.
Yangon - Uma menina de 11 anos morreu ao ser atingida por um tiro quando a polícia tentava dispersar uma multidão que atacava um prédio da ONU na região oeste de Mianmar .
A menina morreu dentro de casa, atingida por um tiro no momento em que as forças de segurança abriram fogo para dispersar as pessoas diante de um armazém do Programa Mundial de Alimentos (PMA) na quinta-feira, informou o tenente-coronel Ming Aung.
Nos últimos dois dias, centenas de budistas atacaram as sedes de vários grupos humanitários e prédios da ONU em Sittwe, capital do estado de Rakhine, abalado desde 2012 pela violência dirigida principalmente contra os muçulmanos da minoria apátrida rohingya.
Os budistas da minoria rakhine acusam as ONGs estrangeiras de privilegiar os muçulmanos em suas operações e exigem a saída dos grupos.
Os ataques começaram na quarta-feira, quando a sede da organização Malteser International, setor humanitário da Ordem de Malta, em Sittwe, capital do estado de Rakhin, foi atingida.
Aparentemente, a manifestação de revolta foi provocada por um dos estrangeiros que exibiu uma bandeira budista de forma desrespeitosa, indicou a polícia.
Os habitantes de Sittwe colocaram bandeiras na cidade como forma de protesto contra os muçulmanos.
No estado de Rakhine existe uma forte tensão desde 2012 quando foram registradas violências contra os muçulmanos e a minoria apátrida dos rohingya que causaram a morte de mais de 200 pessoas e 140.000 deslocados.
Quase 800.000 rohingyas, considerados pela ONU como uma das minorias mais perseguidas do planeta, vive no estado de Rakhine.
Yangon - Uma menina de 11 anos morreu ao ser atingida por um tiro quando a polícia tentava dispersar uma multidão que atacava um prédio da ONU na região oeste de Mianmar .
A menina morreu dentro de casa, atingida por um tiro no momento em que as forças de segurança abriram fogo para dispersar as pessoas diante de um armazém do Programa Mundial de Alimentos (PMA) na quinta-feira, informou o tenente-coronel Ming Aung.
Nos últimos dois dias, centenas de budistas atacaram as sedes de vários grupos humanitários e prédios da ONU em Sittwe, capital do estado de Rakhine, abalado desde 2012 pela violência dirigida principalmente contra os muçulmanos da minoria apátrida rohingya.
Os budistas da minoria rakhine acusam as ONGs estrangeiras de privilegiar os muçulmanos em suas operações e exigem a saída dos grupos.
Os ataques começaram na quarta-feira, quando a sede da organização Malteser International, setor humanitário da Ordem de Malta, em Sittwe, capital do estado de Rakhin, foi atingida.
Aparentemente, a manifestação de revolta foi provocada por um dos estrangeiros que exibiu uma bandeira budista de forma desrespeitosa, indicou a polícia.
Os habitantes de Sittwe colocaram bandeiras na cidade como forma de protesto contra os muçulmanos.
No estado de Rakhine existe uma forte tensão desde 2012 quando foram registradas violências contra os muçulmanos e a minoria apátrida dos rohingya que causaram a morte de mais de 200 pessoas e 140.000 deslocados.
Quase 800.000 rohingyas, considerados pela ONU como uma das minorias mais perseguidas do planeta, vive no estado de Rakhine.