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Polícia egípcia lança gás lacrimogêneo em manifestantes

Milhares de seguidores de Mursi protestaram nesta sexta-feira na capital

Manifestantes no Cairo: houve ainda pequenos enfrentamentos na província de Sarquia, no Delta do Nilo, e na cidade litorânea de Damietta, onde um partidário de Mursi ficou ferido (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Manifestantes no Cairo: houve ainda pequenos enfrentamentos na província de Sarquia, no Delta do Nilo, e na cidade litorânea de Damietta, onde um partidário de Mursi ficou ferido (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 14h10.

Cairo - A polícia do Egito usou gás lacrimogêneo nesta sexta-feira na cidade costeira de Alexandria para pôr fim a confrontos entre partidários e opositores do presidente deposto Mohamed Mursi, informaram fontes de segurança.

O Egito mergulhou num período de turbulência depois que os militares destituíram Mursi, em 3 de julho, após manifestações de massa contra seu governo, uma medida que levou o movimento Irmandade Muçulmana, do qual ele faz parte, a organizar protestos diários em cidades de todo o país.

De acordo com fontes do setor de segurança, milhares de seguidores de Mursi protestaram nesta sexta-feira na capital, Cairo, em Alexandria, segunda maior cidade do país, e outras localidades no litoral e no Delta do Nilo.

"Em Alexandria irromperam confrontos entre manifestantes pró-Mursi e moradores que se opõem a ele", disse uma das fontes, que pediu para não ser identificada.

"Eles ficaram incomodados com o protesto, o qual incluía cânticos contra o Exército, o que levou as forças de segurança a lançar gás lacrimogêneo para dispersar a multidão", acrescentou.

Houve ainda pequenos enfrentamentos na província de Sarquia, no Delta do Nilo, e na cidade litorânea de Damietta, onde um partidário de Mursi ficou ferido.

Em 14 de agosto, as forças de segurança egípcia investiram contra duas grandes manifestações de seguidores de Mursi, no Cairo, e mataram centenas de civis.

Depois disso, o governo, apoiado pelo Exército, declarou estado de emergência e impôs toque de recolher. Milhares de membros da Irmandade, incluindo o próprio Mursi, estão presos.

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