Polícia dispersa protesto pela morte de 300 mineiros
A polícia antidistúrbios da Turquia dispersou protesto de 10 mil manifestantes em Soma, cidade onde 300 mineiros morreram
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2014 às 14h05.
Istambul - A polícia antidistúrbios da Turquia dispersou nesta sexta-feira com gás lacrimogêneo e jatos de água um protesto de 10 mil manifestantes em Soma, cidade onde 300 mineiros morreram na última terça-feira em uma mina de lignito.
Um amplo contingente da polícia interrompeu um protesto que percorria as ruas de Soma para exigir que o governo "preste contas ao povo" e crie medidas em defesa dos trabalhadores, informou a imprensa local em seus sites.
Nos últimos dias, vários funcionários denunciaram a preocupante ausência de medidas de segurança nas minas turcas, fato que seria atribuído a uma falta de supervisão e interesse por parte do governo, mais interessado nas privatizações do que um controle exaustivo das condições de trabalho.
Na ação de hoje, a polícia pediu usou megafones para separar os moradores de Soma e intervir unicamente contra os manifestantes, supostamente vindos de outros lugares.
Como os manifestantes não corresponderam à ordem, os agentes, apoiados por blindados, recorreram aos jatos de água, bombas de gás lacrimogêneo e disparos de balas de plástico, relatou o jornal "Radikal" em seu site.
Nos últimos dias, protestos similares também foram reprimidos pela polícia nas cidades de Istambul, Esmirna e Ancara, entre outras, mas essa é a primeira intervenção deste tipo na própria cidade onde o acidente ocorreu.
O número total de mortos é situado entre 299 e 302, embora, até o momento, só 284 corpos tenham sido resgatados, informou hoje o ministro da Energia, Taner Yildiz.
Istambul - A polícia antidistúrbios da Turquia dispersou nesta sexta-feira com gás lacrimogêneo e jatos de água um protesto de 10 mil manifestantes em Soma, cidade onde 300 mineiros morreram na última terça-feira em uma mina de lignito.
Um amplo contingente da polícia interrompeu um protesto que percorria as ruas de Soma para exigir que o governo "preste contas ao povo" e crie medidas em defesa dos trabalhadores, informou a imprensa local em seus sites.
Nos últimos dias, vários funcionários denunciaram a preocupante ausência de medidas de segurança nas minas turcas, fato que seria atribuído a uma falta de supervisão e interesse por parte do governo, mais interessado nas privatizações do que um controle exaustivo das condições de trabalho.
Na ação de hoje, a polícia pediu usou megafones para separar os moradores de Soma e intervir unicamente contra os manifestantes, supostamente vindos de outros lugares.
Como os manifestantes não corresponderam à ordem, os agentes, apoiados por blindados, recorreram aos jatos de água, bombas de gás lacrimogêneo e disparos de balas de plástico, relatou o jornal "Radikal" em seu site.
Nos últimos dias, protestos similares também foram reprimidos pela polícia nas cidades de Istambul, Esmirna e Ancara, entre outras, mas essa é a primeira intervenção deste tipo na própria cidade onde o acidente ocorreu.
O número total de mortos é situado entre 299 e 302, embora, até o momento, só 284 corpos tenham sido resgatados, informou hoje o ministro da Energia, Taner Yildiz.