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Polícia da China mata 3 supostos terroristas em Xinjiang

Segundo nota oficial, os mortos eram suspeitos de envolvimento em um ataque cometido há dois anos em Pishan

Polícia: tiroteio aconteceu na cidade de Hotan, um dos palcos de enfrentamentos e ataques armados (Mark Ralston/AFP)

Polícia: tiroteio aconteceu na cidade de Hotan, um dos palcos de enfrentamentos e ataques armados (Mark Ralston/AFP)

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EFE

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 10h56.

Pequim - As forças de segurança chinesas mataram durante uma troca de tiros três suspeitos de participação em um ataque terrorista na região noroeste de Xinjiang, onde acontece um conflito entre autoridades e grupos independentistas que Pequim vincula ao jihadismo, informou o governo regional nesta segunda-feira.

Em comunicado publicado no site oficial, o governo de Xinjiang afirmou que o tiroteio aconteceu na cidade de Hotan, um dos palcos de enfrentamentos e ataques armados nos últimos anos.

Os mortos eram suspeitos de envolvimento em um ataque cometido há dois anos em Pishan, administrada por Hotan, segundo a nota oficial.

O crime aconteceu menos de duas semanas depois que três pessoas lançarem outro ataque contra o governo da comarca de Karakax, também em Hotan, com o uso de facas e explosivos, ação que terminou com a morte dos criminosos, de um guarda e de um funcionário do local.

O regime comunista chinês acusa grupos ligados ao islamismo radical internacional, como o Movimento Islâmico do Turquestão Oriental, como responsáveis pelos ataques.

No entanto, grupos de ativistas uigures no exílio (uma das etnias muçulmanas que vivem em Xinjiang) atribuem as ações a atos de desespero das populações locais devido à repressão de sua religião e cultura.

Os dois maiores líderes do Partido Comunista em Hotan e em em Karakax estão sendo investigados pelo próprio partido por negligência pelo recente ataque de dezembro.

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