Policiais no local onde o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi baleado durante um evento político em Nara, Japão, na sexta-feira, 8 (Kosuke Okahara/Bloomberg/Getty Images)
AFP
Publicado em 9 de julho de 2022 às 13h31.
Falhas "inegáveis" foram registradas na segurança do ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe, assassinado a tiros na sexta-feira durante um comício, afirmou neste sábado o chefe da polícia do município de Nara (oeste), local do crime, que anunciou uma investigação.
"Acredito que é inegável que houve problemas com as medidas de escolta e de segurança para o ex-primeiro-ministro Abe", declarou Tomoaki Onizuka, que prometeu "examinar por completo os problemas e adotar as medidas apropriadas".
O ataque contra o político mais famoso do país, de 67 anos, aconteceu durante um comício ao ar livre para as eleições do Senado no domingo, na zona oeste de Nara.
A segurança nas campanhas eleitorais costuma ser relativamente frágil no Japão, um país com leis rígidas sobre a posse de armas e com reduzido nível de violência.
"A questão urgente é conduzir uma investigação completa para esclarecer o que aconteceu", acrescentou o chefe de polícia.
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