Planalto põe freio em 'fogo amigo' e segura ministra
Partidários do PT criticaram a posição de Ana de Hollanda com relação aos seus gastos
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 12h09.
São Paulo - Para tentar estancar sua primeira crise ministerial, a presidente Dilma Rousseff enquadrou a cúpula do Ministério da Cultura para acabar com o "fogo amigo" de petistas contra a ministra Ana de Hollanda e tentar fortalecê-la no cargo. A pedido de Dilma, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reuniu-se ontem por duas horas com a ministra, assessores especiais da pasta e dirigentes de entidades ligadas ao ministério.
Carvalho pediu "coesão" em torno de Ana de Hollanda, que enfrenta uma crise política no ministério, e defendeu a "transparência" dentro da pasta. Foi o primeiro movimento do Palácio do Planalto para, externamente, mostrar que a ministra está prestigiada e tentar neutralizar os ataques contra ela. "Quando bate uma crise dessa, se a equipe não se junta, gera insegurança. Pedi que haja uma coesão enérgica", disse Carvalho à reportagem após o encontro.
Na entrevista, ele adotou um discurso de recado aos adversários de Ana de Hollanda: "Vai quebrar a cara quem tentar desestabilizar a ministra. O governo está fechado com ela. Não há hipótese de substituição. A ministra não pode se intimidar". Para ele, a ministra é vítima de uma "orquestração sórdida" para retirá-la do cargo.
A reunião de emergência foi realizada em Brasília um dia depois de Ana deixar sob escolta policial um debate com o setor cultural na Assembleia Legislativa de São Paulo. A imagem foi considera ruim pela cúpula do governo. As cenas ocorreram no dia seguinte à decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) de pedir à ministra a devolução de diárias recebidas por dias de folga no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Para tentar estancar sua primeira crise ministerial, a presidente Dilma Rousseff enquadrou a cúpula do Ministério da Cultura para acabar com o "fogo amigo" de petistas contra a ministra Ana de Hollanda e tentar fortalecê-la no cargo. A pedido de Dilma, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reuniu-se ontem por duas horas com a ministra, assessores especiais da pasta e dirigentes de entidades ligadas ao ministério.
Carvalho pediu "coesão" em torno de Ana de Hollanda, que enfrenta uma crise política no ministério, e defendeu a "transparência" dentro da pasta. Foi o primeiro movimento do Palácio do Planalto para, externamente, mostrar que a ministra está prestigiada e tentar neutralizar os ataques contra ela. "Quando bate uma crise dessa, se a equipe não se junta, gera insegurança. Pedi que haja uma coesão enérgica", disse Carvalho à reportagem após o encontro.
Na entrevista, ele adotou um discurso de recado aos adversários de Ana de Hollanda: "Vai quebrar a cara quem tentar desestabilizar a ministra. O governo está fechado com ela. Não há hipótese de substituição. A ministra não pode se intimidar". Para ele, a ministra é vítima de uma "orquestração sórdida" para retirá-la do cargo.
A reunião de emergência foi realizada em Brasília um dia depois de Ana deixar sob escolta policial um debate com o setor cultural na Assembleia Legislativa de São Paulo. A imagem foi considera ruim pela cúpula do governo. As cenas ocorreram no dia seguinte à decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) de pedir à ministra a devolução de diárias recebidas por dias de folga no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.