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Procurador-geral investigará se ministro do Esporte recebeu propina

Ele confirmou que vai investigar se as informações dadas pelo policial João Dias Ferreira são verdadeiras

O procurador disse que fará a investigação a pedido de Orlando Silva e da oposição (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 17h20.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que vai investigar o ministro do Esporte, Orlando Silva. O chefe do Ministério Público Federal vai apurar se o ministro recebeu propina e também vai analisar a compra de um terreno por Orlando Silva em Campinas.

O procurador disse que os fatos relatados pelo policial militar João Dias Ferreira sobre um suposto esquema de propina em tese constituem crime. "O que se alega, com base naquela pessoa que prestou as informações, teríamos, sem dúvida nenhuma, a prática de crime. Agora é preciso verificar se isso é verdade ou não, se procede ou não. O ministro nega peremptoriamente, mas os fatos em tese constituem, sim, crime", afirmou o procurador-geral.

Gurgel explicou que fará a investigação a pedido do próprio Orlando Silva e de partidos de oposição. Sobre a compra do terreno em Campinas, o procurador disse que vai analisar os fatos e se ficarem comprovadas as irregularidades pode ficar configurado "crime ou apenas um ato de improbidade".

Indagado sobre o motivo de outras investigações contra autoridades ainda não terem obtido resultados, Gurgel afirmou: "O tempo do Ministério Público e do Judiciário, pelas cautelas que deve envolver uma investigação, é mais dilatado que o tempo da imprensa. Ele não tem a rapidez que talvez fosse desejada por outros setores, mas temos que fazer as investigações com o cuidado devido."

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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje que vai investigar o ministro do Esporte, Orlando Silva. O chefe do Ministério Público Federal vai apurar se o ministro recebeu propina e também vai analisar a compra de um terreno por Orlando Silva em Campinas.

O procurador disse que os fatos relatados pelo policial militar João Dias Ferreira sobre um suposto esquema de propina em tese constituem crime. "O que se alega, com base naquela pessoa que prestou as informações, teríamos, sem dúvida nenhuma, a prática de crime. Agora é preciso verificar se isso é verdade ou não, se procede ou não. O ministro nega peremptoriamente, mas os fatos em tese constituem, sim, crime", afirmou o procurador-geral.

Gurgel explicou que fará a investigação a pedido do próprio Orlando Silva e de partidos de oposição. Sobre a compra do terreno em Campinas, o procurador disse que vai analisar os fatos e se ficarem comprovadas as irregularidades pode ficar configurado "crime ou apenas um ato de improbidade".

Indagado sobre o motivo de outras investigações contra autoridades ainda não terem obtido resultados, Gurgel afirmou: "O tempo do Ministério Público e do Judiciário, pelas cautelas que deve envolver uma investigação, é mais dilatado que o tempo da imprensa. Ele não tem a rapidez que talvez fosse desejada por outros setores, mas temos que fazer as investigações com o cuidado devido."

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