Mundo

PF ouvirá filhos de Erenice só após eleições

Israel e Saulo, filhos de Erenice, são acusados de intermediar negócios com empresas privadas mediante pagamento

Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil: advogados dos filhos dela compareceu à PF para marcar os depoimentos (.)

Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil: advogados dos filhos dela compareceu à PF para marcar os depoimentos (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - Só depois das eleições a Polícia Federal vai tomar o depoimento dos filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra - Israel e Saulo - sobre as denúncias de tráfico de influência nos contratos de empresas com órgãos do governo federal.

Os dois eram procurados desde a semana passada, mas somente ontem, após a ameaça de serem conduzidos à força, com a autorização da Justiça, é que um advogado compareceu à PF para marcar os depoimentos.

Israel e Saulo são acusados de intermediar negócios com empresas privadas mediante o pagamento da chamada "taxa de sucesso", no valor de 6%, destinada, não se sabe se em parte ou totalmente, a saldar compromissos políticos, conforme denunciou o empresário Fábio Baracat.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou na edição de sábado documentos que estão em poder da Polícia Federal confirmando que os dois receberam R$ 120 mil seis dias depois de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) conceder permissão de voo à Master Top Linhas Aéreas (MTA).

Os papéis mostram que eles e seus sócios também tentaram cobrar propina de R$ 50 mil em negociação para que a Infraero reduzisse uma multa de R$ 723 mil que havia sido imposta à MTA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais notícias sobre escândalos

Siga as últimas notícias de Eleições no Twitter

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEleiçõesEleições 2010EscândalosFraudesPolícia FederalPolítica no Brasil

Mais de Mundo

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei

Trump ameaça retomar o controle do Canal do Panamá

Biden assina projeto de extensão orçamentária para evitar paralisação do governo

Com queda de Assad na Síria, Turquia e Israel redefinem jogo de poder no Oriente Médio