Peru vai processar cidade sueca por roubo de patrimônio
Foram 100 tecidos da cultura Paracas, segundo o presidente Alan García, apropriados ilegalmente
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 17h32.
Lima - O presidente Alan García anunciou nesta segunda-feira que o Peru processará o município sueco de Gotemburgo pelo crime de apropriação ilícita de 100 tecidos da cultura Paracas - de mais de 2.000 anos - que estão em um museu na Suécia.
"Dispus que desde hoje entremos com uma ação penal contra o município de Gutemburgo, na Suécia, porque é cúmplice do roubo de mais de 100 tecidos da cultura Paracas", disse García em uma cerimônia na chancelaria peruana.
Uma centena de tecidos está no museu da Cultura de Gotemburgo, que deve devolvê-los imediatamente, segundo o presidente peruano que não informou a data do suposto roubo do patrimônio cultural.
"Surpreende que o município e o museu da Cultura, que pertence ao município, apropriem-se indevidamente de 100 mantos que foram roubados do Peru, e se isso se confirmar, são cúmplices de um roubo", declarou Alan García.
O governante defendeu sua postura e afirmou que "temos direito a denunciá-los penalmente e no nível internacional, para que a Interpol capture aqueles que são cúmplices da depredação de uma civilização.
Segundo o site do museu da Cultura Mundial de Gotemburgo, este "administra uma coleção de tecidos chamada 'A coleção Paracas', que foram encontrados no começo da década de 1900 no Peru".
A cidade de Gotemburgo detém formalmente a propriedade de 89 destes objetos, todos eles têxteis, que são exibidos desde 2008 e se encontram sob sua custódia, de acordo com o site das autoridades suecas.
Os tecidos Paracas são considerados um dos mais belos do mundo, por sua variedade cromática incomparáveis.
A cultura Paracas desenvolveu-se na costa sul do Peru entre 100 a.C. e 200 d.C., mas foi descoberta nos anos 1920.
Em maio de 2010, a Suécia devolveu ao Peru 33 fragmentos de têxteis de culturas peruanas da costa central e sul pré-colombiana, Paracas entre eles.
O Peru é o país da América Latina mais afetado pelo tráfico e roubo de bens patrimoniais, seguido por Bolívia e México, segundo o escritório local da Interpol.
Lima - O presidente Alan García anunciou nesta segunda-feira que o Peru processará o município sueco de Gotemburgo pelo crime de apropriação ilícita de 100 tecidos da cultura Paracas - de mais de 2.000 anos - que estão em um museu na Suécia.
"Dispus que desde hoje entremos com uma ação penal contra o município de Gutemburgo, na Suécia, porque é cúmplice do roubo de mais de 100 tecidos da cultura Paracas", disse García em uma cerimônia na chancelaria peruana.
Uma centena de tecidos está no museu da Cultura de Gotemburgo, que deve devolvê-los imediatamente, segundo o presidente peruano que não informou a data do suposto roubo do patrimônio cultural.
"Surpreende que o município e o museu da Cultura, que pertence ao município, apropriem-se indevidamente de 100 mantos que foram roubados do Peru, e se isso se confirmar, são cúmplices de um roubo", declarou Alan García.
O governante defendeu sua postura e afirmou que "temos direito a denunciá-los penalmente e no nível internacional, para que a Interpol capture aqueles que são cúmplices da depredação de uma civilização.
Segundo o site do museu da Cultura Mundial de Gotemburgo, este "administra uma coleção de tecidos chamada 'A coleção Paracas', que foram encontrados no começo da década de 1900 no Peru".
A cidade de Gotemburgo detém formalmente a propriedade de 89 destes objetos, todos eles têxteis, que são exibidos desde 2008 e se encontram sob sua custódia, de acordo com o site das autoridades suecas.
Os tecidos Paracas são considerados um dos mais belos do mundo, por sua variedade cromática incomparáveis.
A cultura Paracas desenvolveu-se na costa sul do Peru entre 100 a.C. e 200 d.C., mas foi descoberta nos anos 1920.
Em maio de 2010, a Suécia devolveu ao Peru 33 fragmentos de têxteis de culturas peruanas da costa central e sul pré-colombiana, Paracas entre eles.
O Peru é o país da América Latina mais afetado pelo tráfico e roubo de bens patrimoniais, seguido por Bolívia e México, segundo o escritório local da Interpol.