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Peru decreta estado de emergência onde houve 43 sequestros

Fontes do Ministério do Interior confirmaram hoje à Agência Efe que um grupo de 43 pessoas permanece sequestrado na selva peruana

Inicialmente houve diversas versões sobre o número de sequestrados e chegou a ser informado que apenas sete trabalhadores permaneciam em cativeiro (AFP)

Inicialmente houve diversas versões sobre o número de sequestrados e chegou a ser informado que apenas sete trabalhadores permaneciam em cativeiro (AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 16h58.

Lima - O governo do Peru decretou estado de emergência nesta quarta-feira na província de La Convención, onde na segunda-feira um grupo armado sequestrou 43 trabalhadores de empresas contratadas pelo consórcio de gás da Camisea.

Um decreto publicado no diário oficial peruano assinalou que a medida se prolongará durante 60 dias e implica na suspensão de direitos fundamentais como o livre trânsito e reunião, assim como a inviolabilidade de domicílio.

O governo detalha que a medida foi tomada porque na segunda-feira passada "50 elementos terroristas" fizeram como reféns trabalhadores da empresa Skanska e um funcionário público do povoado de Keshiapato.

"Tais fatos que são de conhecimento público demandam uma ação imediata do Estado a fim de proteger à população do referido distrito", enfatiza o decreto.

Fontes do Ministério do Interior confirmaram hoje à Agência Efe que um grupo de 43 pessoas permanece sequestrado na selva peruana por um grupo armado, que a imprensa local vincula aos remanescentes do grupo terrorista Sendero Luminoso.

"Inicialmente foram 45 os sequestrados e os únicos libertados foram uma médica e uma enfermeira que não podiam avançar pela floresta. A elas foram entregues as notas com as reivindicações", afirmou a fonte.

Na nota de resgate que foi divulgada pela imprensa local os sequestradores pedem o pagamento de US$ 10 milhões para libertar os trabalhadores e uma "cota de guerra" anual de US$ 1,2 milhão.

Kepashiato fica na área do vale dos rios Apurímac e Ene (VRAE), um local de difícil acesso onde operam os remanescentes do grupo armado Sendero Luminoso e quadrilhas do narcotráfico.

Inicialmente houve diversas versões sobre o número de sequestrados e chegou a ser informado que apenas sete trabalhadores permaneciam em cativeiro. 

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