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Peru decreta estado de emergência após terremoto que matou 8

O governo do Peru decretou estado de emergência na região de Cusco, onde um terremoto de 5,1 graus na escala Richter causou oito mortes

Peru: terremoto afetou 530 pessoas na noite de sábado (Martin St-Amant/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 13h57.

Lima - O governo do Peru decretou estado de emergência nesta quarta-feira no distrito de Paruro, na região de Cusco, onde um terremoto de 5,1 graus na escala Richter causou oito mortes, deixou cinco feridos e afetou 530 pessoas na noite de sábado.

Por meio de um decreto publicado no diário oficial "El Peruano", é dito que o estado de exceção será mantido por 60 dias para "executar ações imediatas destinadas ao atendimento de emergência e à reabilitação das zonas afetadas".

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A medida chega um dia após outro terremoto, dessa vez de 3,6 graus na escala Richter, atingir a mesma região, mas sem causar o mesmo impacto.

O Instituto Nacional de Defesa (Indeci) será encarregado de coordenar as medidas de reabilitação entre o governo regional de Cusco e a província de Paruro.

Também participarão das ações os ministérios de Casa, Construção e Saneamento; Transporte e Comunicações; Educação, Mulher e Populações Vulneráveis, entre outras instituições públicas e privadas, que executarão "as medidas imediatas e necessárias".

Organizações já distribuíram cerca de 18 toneladas de ajuda humanitária procedentes de várias instituições e consistente em remédios, alimentos em conserva, cobertores, roupas, colchões, além de outros móveis e utensílios como vasilhas e tigelas, informou o Indeci.

O governo do Peru também recebeu ofertas de ajuda da presidente do Chile, Michelle Bachelet, assim como do vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, que ligou para o líder peruano, Ollanta Humala, para expressar condolências e oferecer colaboração.

O terremoto causou o colapso de casas, destruiu redes de comunicação e afetou o serviço de energia elétrica nas áreas rurais de Cajay, Cañopato, Cusibamba Bajo, Mollejato e Misca, sendo essa última onde foram registradas as mortes e os feridos.

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