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Peritos continuam a buscar restos do voo MH17 na Ucrânia

Especialistas visitaram, nesta segunda-feira, o local do acidente do voo MH17 para ajudar a recuperar os pertences e restos humanos apesar dos combates ao redor

Equipes na Ucrânia: forenses identificaram 272 vítimas do acidente, mas ainda acredita-se que haja restos mortais na área (Shamil Zhumatov/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 09h56.

Hrabove - Quatro especialistas da polícia holandesa visitaram, nesta segunda-feira, o local do acidente do voo MH17 da Malaysia Airlines para ajudar a recuperar os pertences e restos humanos apesar dos combates ao redor, no leste da Ucrânia.

Os especialistas estavam no local para aconselhar uma equipe do ministério ucraniano de Emergências que juntava restos dos destroços nos campos onde o avião da Malásia caiu em 17 de julho, matando todos os 298 ocupantes, disse um correspondente da Reuters no local.

Dois terços das vítimas eram cidadãos holandeses. Fumaça podia ser vista a cinco quilômetros de distância, apesar do cessar-fogo, enquanto a equipe coletava items como livros, pasta de dente, cartas de baralho, um relógio de plástico e um bastão de desodorante, embora muitos estivesse queimados demais para a identificação.

Equipes forenses na Holanda identificaram 272 vítimas do acidente, mas ainda acredita-se que haja restos mortais na área. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse na sexta-feira estar furioso pelo fato de os investigadores holandeses não poderem concluir seu trabalho por causa da luta entre separatistas pró-Rússia e forças do governo ucraniano.

Um cessar-fogo para o conflito que já matou mais de 3.500 pessoas está em vigor desde 5 de setembro, mas os combates continuam esporadicamente em algumas áreas. Acredita-se que a aeronave, que estava em rota de Amsterdã para Kuala Lumpur, tenha sido atingida por um míssil disparado em terra por separatistas pró-Rússia que dominam o território.

O governo ucraniano pôs a culpa do incidente sobre os rebeldes e acusa a Rússia de armá-los. Os rebeldes e Moscou negam as acusações.

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Dois terços das vítimas eram cidadãos holandeses. Fumaça podia ser vista a cinco quilômetros de distância, apesar do cessar-fogo, enquanto a equipe coletava items como livros, pasta de dente, cartas de baralho, um relógio de plástico e um bastão de desodorante, embora muitos estivesse queimados demais para a identificação.

Equipes forenses na Holanda identificaram 272 vítimas do acidente, mas ainda acredita-se que haja restos mortais na área. O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse na sexta-feira estar furioso pelo fato de os investigadores holandeses não poderem concluir seu trabalho por causa da luta entre separatistas pró-Rússia e forças do governo ucraniano.

Um cessar-fogo para o conflito que já matou mais de 3.500 pessoas está em vigor desde 5 de setembro, mas os combates continuam esporadicamente em algumas áreas. Acredita-se que a aeronave, que estava em rota de Amsterdã para Kuala Lumpur, tenha sido atingida por um míssil disparado em terra por separatistas pró-Rússia que dominam o território.

O governo ucraniano pôs a culpa do incidente sobre os rebeldes e acusa a Rússia de armá-los. Os rebeldes e Moscou negam as acusações.

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