Pequim garante que seca não influirá no mercado mundial de alimentos
Governo garante que país tem reservas suficientes para garantir preço das commodities
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 10h48.
Pequim - A pior seca que atingiu a China em 60 anos e também elevou de forma alarmante o preço dos alimentos "não influirá no mercado mundial" já que o país tem "reservas suficientes", assegurou nesta terça-feira o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Ma Zhaoxu.
No entanto, Zhaoxu reconheceu que, em caso da situação alongar-se, "seria preciso tomar medidas para minimizar o impacto, tanto em nível local como internacional".
A China, que anunciou nesta terça-feira um aumento de 4,9% em seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, sofreu um crescimento vertiginoso no preço dos alimentos, de 10,3% anualizado.
A alta levou o Executivo chinês, em novembro do ano passado, a lançar uma série de medidas destinadas a conter o preço dos alimentos.
Por outra lado, o porta-voz oficial se mostrou cauteloso perante o fato de que China seja desde esta semana oficialmente a segunda economia mundial, após conhecer-se na segunda-feira, os dados macroeconômicos do Japão.
"China deve crescer e progredir. Temos que prestar atenção e não cair nos erros de outros já que somos um país diferente, com 1,3 bilhões de habitantes. Devemos continuar progredindo, evitar que haja gente sob a linha da pobreza e avançar em paz", assinalou Ma.