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Pentágono diz não ter confirmação da morte de líder do EI

A morte de Abu Bakr al Bagdadi foi anunciada hoje pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH)

Abu Bakr al Bagdadi: a ONG disse ter confirmado a morte por meio de fontes que incluem "líderes do primeiro e segundo escalão do EI" (Reuters/Reuters)

Abu Bakr al Bagdadi: a ONG disse ter confirmado a morte por meio de fontes que incluem "líderes do primeiro e segundo escalão do EI" (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de julho de 2017 às 14h44.

Washington - O Pentágono afirmou nesta terça-feira que não tem a confirmação da morte do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al Bagdadi, segundo revelou hoje a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) com base em fontes da cúpula do grupo terrorista.

"Não temos informações que confirmem a morte de Abu Bakr al Bagdadi", disse à Agência Efe uma fonte do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

A falta de confirmação por parte do Pentágono se dá após o presidente americano, Donald Trump, publicar nesta manhã um tweet em que afirmava: "Grande vitória contra o EI", sem especificar se estava se referindo à libertação de Mossul (Iraque), dada como concluída nesta segunda-feira, ou a outro assunto.

O OSDH anunciou que tinha confirmado a morte de Bagdadi por meio de fontes que incluem "líderes do primeiro e segundo escalão do EI". Entretanto, não explicou como e nem a data em que morreu Bagdadi e se limitou a apontar que ele esteve nos últimos três meses em um povoado do leste da província síria de Deir ez-Zor, na fronteira com o Iraque.

O líder do EI foi dado como morto ou ferido em várias ocasiões no Iraque e a Síria.

No último dia 16 de junho, o Ministério da Defesa da Rússia revelou que Bagdadi pode ter morrido em 28 de maio em um bombardeio da aviação russa ao sul da cidade de Raqqa, bastião dos extremistas na Síria, o que até agora nenhuma outra fonte pôde confirmar.

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