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Pentágono: compromisso dos EUA com Otan é "inquebrantável"

Segundo o secretário americano de Defesa, James Mattis, e seu colega britânico, Michael Fallon, comprometeram-se a trabalhar juntos nos próximos meses

James Mattis: Fallon revelou ter mantido uma "conversa muito calorosa" com seu colega americano (Alex Wong/Getty Images)
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AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 08h27.

O secretário americano de Defesa, James Mattis, afirmou nesta segunda-feira, durante uma conversa com seu colega britânico, Michael Fallon, que o compromisso dos Estados Unidos com a Otan é "inquebrantável".

"O ministro Mattis insistiu no fato de que Estados Unidos e Reino Unido gozarão sempre de uma relação excepcionalmente próxima, visível em nossos vínculos em matéria de defesa, que são a base da segurança americana", revelou o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis. "Insistiu também no compromisso inquebrantável dos Estados Unidos com a Otan".

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Mattis e Fallon se comprometeram a trabalhar juntos nos próximos meses, em particular com o objetivo de "eliminar o (grupo jihadista) Estado Islâmico", segundo Davis.

Em comunicado no Twitter, Fallon revelou ter mantido uma "conversa muito calorosa" com seu colega americano.

"Falamos sobre nossa ação comum na Otan, incluindo a modernização da Aliança e em como garantir que todos os membros respeitem seu compromisso de destinar 2%" de seu PIB e lutar contra o EI no Iraque e na Síria, e contra "o terrorismo em todas as suas formas".

A chefe de governo britânico, Theresa May, será na sexta-feira o primeiro dirigente estrangeiro a se reunir com o presidente americano, Donald Trump, uma semana após sua posse.

Antes da posse, Trump havia declarado a dois jornais europeus que durante muito tempo advertiu que a Otan tinha "problemas".

"Em primeiro lugar, é obsoleta, já foi desenhada há muitos, muitos anos", disse Trump sobre a Guerra Fria.

"Em segundo lugar, os países que a integram não estão pagando o que devem pagar".

Trump afirmou em seu discurso de posse que os Estados Unidos estão "subvencionando os exércitos de outros países" integrantes da Aliança Atlântica, que conta com 28 membros.

Em resposta a estas observações, a chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu que a Europa tem que assumir suas responsabilidades de maneira autônoma.

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